sexta-feira, 21 de março de 2008

ÊXODO - ANÁLISE

Análise

Assim como o Gênesis é o livro do início. Êxodo é o livro da redenção. O livramento dos oprimidos israelitas do poder egípcio é o tipo de toda a redenção (1Co 10.11). Os rigores da escravidão no Egito (tipo do mundo) e o Faraó (um dos tipos de Satanás) exigiram a preparação do libertador, Moisés (2.1-4.31), um dos tipos de Cristo. O conflito com o opressor (5.1-11.10) resultou na saída (em grego êxodos, “saída”) dos hebreus do Egito. Foram redimidos pelo sangue do Cordeiro Pascoal (12.1-28) e pelo poder do Senhor, manifestado na passagem pelo mar de Juncos (no hebraico, Yam suf, “Mar de Juncos”) (13.1-14.31). A de redenção celebrada por um cântico triunfal dos redimidos (15.1-21), foi seguida pelo teste a que firam sujeitos no deserto (15.22-18.27). No monte Sinai a nação redimida aceitou a lei (19.1-31.18). Mas, o fato de não terem dependido da graça, levou-os à infração e à condenação (32.1- 34.35). A graça de Deus triunfou, contudo, quando foram dados o tabernáculo, o sacerdócio e o sacrifício, por meio dos quais os redimidos podiam adorar e ter comunhão com seu Redentor (36.1-40.38).

Autor

Embora em parte alguma o livro de Êxodo reivindique a autoria mosaica in totum, o livro inteiro da lei expressa no Pentateuco, que compreende principalmente a porção que se estende de Êxodo 20 até o fim do livro de Deuteronômio, reivindica para si, em termos positivos, a autoria mosaica. Ali é declarado que Moisés foi o autor do Livro da Aliança (cap.20-23), que inclui os Dez Mandamentos e os juízos e estatutos acompanhantes (24.4,7). O chamado Código Sacerdotal, que trata do ritual do tabernáculo e do sacerdócio, contido no restante do livro de Êxodo ( excetuando os caps. 32-34), foram declaradamente entregues a Moisés pelo Senhor (25.1, 23,31; 26.1; e assim por diante). A construção do tabernáculo foi realizada “...segundo o Senhor ordenara...” Essa frase, ou outra semelhante aparece repetidamente nos capítulos 39 e 40. A autoria mosaica é igualmente asseverada no tocante à seção proeminentemente histórica – a vitória de Israel sobre os amalequitas (17.4). Citando um trecho de Êxodo 3, Jesus chamou o Pentateuco em geral e o livro de Êxodo em particular de “livro de Moisés” (Mc 12.26). A moderna erudição conservadora, como também a tradição, tem sustentado a autoria mosaica. As teorias críticas não oferecem qualquer substituto adequado para a autenticidade mosaica.

Extraído da Bíblia de Shedd.

2 comentários:

rodrigo disse...

este estudo é muito inportande pois ele fala da libertação dos filhos de israel quando Deus chamou á moisés pois ele queria mostra seu poder e sua gloria pra faraó

Unknown disse...

mas uma vez um grande numero de povos estão novamente escravizados , Deus tem levantado tantos homens mas por causa do jugo do pecado o povo não tem percebido, a qualquer momento Deus dará ordem e o anjo tocara a trombeta e Deus resgatara seu povo definitivamente.