sexta-feira, 21 de março de 2008

ÊXODO - PAG. 43

21.2 Escravo. A palavra de Deus santifica qualquer situação humana, tirando-lhe o orgulho, mas não declara qual tipo de sociedade é o melhor. Assim também, Paulo ensinou a Filemom que devia tratar a seu escravo como irmão e amigo (Fm 16). A mesma coisa se faz com a poligamia (9-11), até que Cristo ensinou a plenitude do significado do casamento (Mc 10.2-12 e ref.).

N.C. da Bíblia – Os estatutos (1). Ver Dt. 4:1 nota. Os que se seguem incluem antigas leis sobre costumes, agora divinamente sancionadas para uso elos juízes recentemente nomeados (18:20). Servo (2). No mundo antigo, a escravidão era universalmente a base do sistema trabalhista. A lei mosaica permitia que os israelitas também tivessem seus escravos; mas essa lei era sem paralelo porque não permitia que o servo fosse considerado um mero bem móvel, mas eram lhe preservados seus direitos de personalidade individual, e recuperava a liberdade após seis anos de trabalho (2), ou por ocasião do ano de jubileu, caso este ocorresse ates do término dos seis anos (Lev. 25: 10). Caso o servo desse início a esse período como homem casado, sua esposa e seus filhos eram libertos juntamente com ele (3), mas se ele se casasse com uma das escravas da casa e seu senhor, sua esposa e filhos permaneciam como propriedade do senhor, presumivelmente até o termino do seu período de seis anos de serviço. O escravo também tinha o direito de escolher se permanecia definitivamente no serviço de seu senhor, em qual caso sua declaração deveria ser testemunhada pelos oficiais da justiça e selada pela marca de uma sovela feita em sua orelha (6). A orelha era o símbolo da obediência voluntária, e a porta de encontro à qual era feita a operação representava a família à qual ele se ligava.


Texto áureo: Aqueles que me aborrecem sem causa são mais do que os cabelos de inimigos, são poderosos; então, restituí o que não furtei (Salmo 69:4).

Leia Êxodo 21: 7 -36.

Se compararmos estes versículos com o capítulo cinco de Mateus (v. 17 em diante), compreenderemos que o Servo fiel do Senhor não veio apenas para cumprir a lei, mas também para introduzir aquilo que vai além da lei. Enquanto a lei ordenava: “Não matarás”, Jesus declara que, se alguém tão somente chamar de “Tolo a seu irmão, estará sujeito ao inferno de fogo (Mateus 5:22). Pois o Senhor queria que entendêssemos mais plenamente a amplidão do mal em nosso coração. E Ele queria que conhecêssemos o Seu coração, o qual foi infinitamente além do que a lei exigia, e a qual dizia: “amarás ao teu próximo e odiarás ao teu inimigo(Mateus 5:34-44: veja Romanos 5:7-8, 10; compare também 22:1...com Salmo 69:4). Onde estaríamos se a inflexibilidade da leiolho por olho, dente por dente” fosse ampliada a nós? Deus teria de eliminar da terra toda a humanidade, culpada de crucificar o Seu filho. Mas em vez disso, mesmo na cruz, Jesus pôs em prática perfeitamente o que ele ensina nesses versículos: “Pai, perdoa-lhes”, diz Ele. “porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). E o versículo 32 fixa o preço do escravo – o mesmo preço pelo qual p filho de Deus foi avaliado (Mateus 26:15).

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