mandava...Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial... (Hebreus 12: 18,20 e 22).
Leia Êxodo 19: 16-25
Quando uma criancinha sustenta que é capaz de fazer algo impossível, como, por exemplo, levantar um saco de cem quilos, o que seu pai lhe diz? “Tente!” Somente depois de a criança ter provado para si mesma, mediante fracasso, que seu pai estava com razão, é que ela está pronta a confiar no pai para então fazer a coisa certa. Essa é a lição que Israel terá que aprender nom monte Sinai. Será que o povo pensa que pode fazer tudo que o Senhor exigir? Assim seja, os israelitas precisam ser levados a compreender quais as sua santas exigências.
O capítulo 12 de Hebreus faz referência a essa cena (vv 18-29), ao demonstrar o contraste entre o “monte palpável” e o monte Sião, ao qual somos convidados a nos aproximar. Já não é mais Moisés quem nos faz a mediação no monte, mas sim Jesus, que é por nós no céu. “Por isso”, conclui o escritor da epístola, “retenhamos a graça, pela qual servimos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor”. Este temor de desagradar ao Senhor não surge em nós a partir dos rígidos mandamentos, nem a partir de promessas precipitadas que tenhamos feito, e nem, como aqui, de uma solene manifestação do poder de Deus. É a resposta de nosso coração à Sua infinita graça demonstrada para conosco (Salmo 130:4).
COMENTÁRIOS
19.16 Se estremeceu. Qualquer revelação da natureza de Deus faz estremecer nosso pequeno “eu” com seus vícios seus temores, sua soberba e sua falta habitual de fé e de obediência.
19.21Não transpasse. Quem viveu em perpétua rebelião contra Deus, como foi o caso desses israelitas, desde a primeira ação de Moisés para liberta-los em nome de Deus, não poderia contemplar Sua glória sem ser consumido. Assim será no dia do julgamento: os que não amaram a Deus na terra, não O conhecerão como Salvador, mas sim, como Juiz naquele Dia.
19.22 também os sacerdotes. Os sacerdotes são humanos, com falhas humanas. Jesus é divino e sem falha (Hb 7.20-28).
19. 23 Consagra-o. Moisés não podia consagrar o monte: é a presença de Deus que o torna santo. Mas, como profeta de Deus, pode proclamar essa consagração e colocar limites ao seu redor. * N. Hom. A epistola aos Hebreus nos ensina que a solenidade e a reverência desta ocasião, não se podem comparar em importância com aquilo que Deus fez para nós no monte, perto de Jerusalém, onde Jesus foi crucificado para fazer uma Aliança de graça, de perdão e de santificação com o ser humano, não baseada na virtude humana (Ê 19.8, 24.3), compreendemos, pois, que os trovões (16) representam a ira de Deus, a nuvem protege o homem da Luz Eterna, e a buzina é o chifre do carneiro, usado para convocar os adoradores, v 13.
Texto áureo: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, e de toda a tua alma, e
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