salvação sem passar por Ele (Jo 10.7-9).
* N. Hom. 37.1-29 Estes quatro móveis que ficavam dentro do Tabernáculo sugerem quatro bênçãos vindas através do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: na arca podemos ver Cristo que providência a propiciação pelos nossos pecados (Rm 3.25; a tampa da arca era o propiciatório); na Mesa podemos ver Cristo, o Pão da Vida, partido por causa dos nossos pecados e distribuído para ser nosso alimento espiritual (Jo 6.51-58); no Candelabro podemos ver Cristo a Luz do Mundo, perto do qual ninguém andará em trevas (Jo 8.12); no altar do Incenso podemos ver Cristo, nosso Intercessor, vivendo eternamente como nosso intermediário e podendo compadecer-se das nossas fraquezas (Hb 4.2.15-016; ITm 2.5).
37.1 A Arca. É o lugar no qual Deus se encontra com o homem, uma sombra do encontro mais completo efetuado pela encarnação e paixão de Jesus Cristo; junto com o Propiciatório era o único móvel no Santo dos Santos. Os demais móveis podiam ser vistos pelos sacerdotes no decurso normal dos seus deveres.
37.6 Cristo é o propiciatório de Deus, Rm 3.25, a habitação da plenitude da divindade, Cl 2.9. Só por intermédio dEle o homem pode se aproximar da glória divina sem ser condenado (Jo 3.36); por isso é que só no propiciatório pode existir uma representação da glória de Deus, na forma de dois querubins esculpidos, que antes serviam para guardar o caminho da árvore da vida (Gn 3.24) mas que no Santo dos Santos guardam a santidade de Deus(9).
37.10 Mesa. Era para expor os doze pães, que representavam o cuidado de Deus em providenciar alimento natural e espiritual para cada membro do seu povo (o número doze apontado para as tribos).
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Texto áureo: Falou-lhes, pois, Jesus outro vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo... (João 8:12 e 9:5).
Leia Êxodo 37:17-29.
O candelabro de ouro puro vem em seguida, com sua base de ouro batido, “seu pedestal, a sua hástea, os seus cálices, as suas maçanetas e as suas flores formavam com ele uma só peça”. Deus se deleita em repetir todos os detalhes com toda a plenitude (o número 7) dos frutos e das belezas exibidas neste candelabro, uma figura de Cristo, que está em primeiro lugar em todas as suas glórias. Mas não se esqueça de que o candelabro era feito de ouro batido e era abastecido com azeite puro batido (27:20), descrição que nos faz lembrar do sofrimento dAquele que veio como a verdadeira em meio às trevas e não foi recebido. Rejeitado, Ele agora irradia Sua luz no santuário onde os Seus podem contemplá-Lo pela fé.
O altar de ouro, o qual também estava no Santo Lugar, em frente ao véu, é outra figura dAquele que é o objeto central de nossa adoração, em cujo Nome nos aproximamos de Deus em adoração e também em intercessão. O incenso oferecido ali, já visto nos versículos 34-38 do capítulo 30, era “segundo a arte do perfumista, temperado com sal, puro e santo”. Os diferentes tipos de óleos que o constituíam nos fala das perfei-
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