piração direta de Deus, tinham sua finalidade uma casa de adoração.
38.24 Talentos. Valiam 30 quilos cada um. Siclo. Um talento tinha 3.000 siclos, o que quer dizer que o siclo do santuário pesava cerca de 10 gramas. Empregou-se, portanto, quase novecentos quilos de ouro puro nos enfeites do Tabernáculo.
38.25 A prata dos arrolados. O ouro provinha de ofertas voluntárias do povo (35.20-29), mas a prata resultava do imposto de recenseamento de cada israelita (30.11-16), resgate que cada um dava ao ser contado.
38.26 Beca. Moeda de 5 gramas de prata, e valor de um meio siclo. Os arrolados, de vinte anos de idade para cima, eram 603.550, que dariam 301.775 siclos de prata, ou seja 100 talentos e 1.775 siclos, que é o total dado no v. 25. Não houve sonegação.
38.29 O bronze, na realidade, era cobre. Era muito menos bronze do que o ouro ou a prata, embora esse metal tivesse menos valor. Isto se explica pelo fato de que outros metais representavam a riqueza portátil, enquanto quase não valia a pena carregar o bronze (cobre). Os utensílios de comer eram de madeira ou barro, e raramente de cobre.
Texto áureo: E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo... (Mateus 16:16).
Leia Êxodo 39:1-21.
Ao descrever as indumentárias santas de Arão, o versículo 3 acrescenta um detalhe não fornecido no capítulo 28: filetes dourados tinham de ser trabalhados por entre as tramas do tecido do qual o efode era feito. A glória divina de nosso Sumo Sacerdote brilha em todas as características de sua santa humanidade. Vejamos exemplos disso nos evangelhos. Ele dormia recostando a cabeça sobre um travesseiro, mas momentos depois acalmava o vento e o mar. Ele chora no túmulo em Betânia, pouco antes de ressuscitar Lázaro. Ele paga o imposto, porém com uma moeda encontrada na boca de um peixe que Ele criara. A cada momento, o ouro de sua divindade se torna evidente nas situações mais corriqueiras de Sua vida como homem, o Homem de Dores. Esse traço de caráter que constitui uma das glórias de Jesus, é enfatizado pelas correntes, pelos engastes das pedras, laços e argolas de ouro que uniam firmemente todos esses elementos uns aos outros. Não somos capazes de separar nem um sequer, pondo em dúvida uma única verdade concernente à abençoada pessoa de Cristo, sem de alguma maneira negá-lo completamente. Infelizmente, a história da Igreja inclui muitos exemplos de pessoas que ousaram fazer isso sem nenhum temor. Que Deus nos permita reconhecer com o coração e a mente todas as perfeições morais, oficias e pessoais com as quais o Senhor Jesus está investido.
COMENTÁRIOS
39.1 Como o Senhor ordenar. Esta expressão se repete sete vezes neste trecho que descreve os atavios sacerdotais (1-31). É para enfatizar que nenhum sacerdote pode vocacionar-se a si mesmo, mas tem de ser chamado por Deus (Hb 5.4-6, onde se vê que o próprio Jesus não arrogou o privilégio a Si mesmo.
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