novas revelações religiosas; no Êxodo, o conceito de culto e de sacrifício que preparava o povo para a vinda de Cristo; no evangelho, o ensinamento de que Jesus deveria da Sua própria vida para a salvação do mundo (Lc 9.14-15). Em ambos os casos, também, os maiores fracassos aconteceram ao povo de Deus, durante a ausência do líder espiritual (Êxodo 32.1 -10 e Lc 9.14).
24.18 Quarenta dias. Igual tempo Jesus passou no deserto. Antes de começar Seu ministério (lc 4.1-2). Era tempo suficiente para se esquecer dos próprios hábitos e se conformar com os ideais que provêm da verdadeira comunhão com Deus.
Texto áureo: E me farão um santuário, e habitarei no meio deles. Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.
(Êxodo 25: 8-9).
Leia Êxodo 25:1-22.
Neste capítulo temos o início das instruções acerca da adoração. O tabernáculo, “figura e sombra das coisas celestes” (Heb. 8:5), nos é apresentado afora com todos os seus detalhes, como uma série de diferentes figuras, as condições pela quais (1) o Espírito de Deus pode habitar no meio dos Seus; (2) nós, que somos pecadores podemos nos aproximar deste Deus, que é santo. Essas questões dizem respeito às verdades básicas de nossa salvação e do lugar delas na ordem divina.
Quando desejamos descrever uma casa, não começamos pelos móveis. Aqui, pelo contrário, a arca toma o primeiro lugar porque representa Cristo, e o centro de todos os conselhos de Deus. Ela era feita de madeira de acácia (uma árvore encontrada nas regiões de solo árido), incorruptível e uma figura da humanidade de Cristo (Isaías 53:2), coberta de ouro, símbolo de Sua divindade. O propiciatório feito de ouro puro, que servia como cobertura para a arca, fala de um Deus demonstrando favor, propiciado pelo sangue que fora ali aplicado (leia Rom.3.25) e o qual torna possível para Deus encontrar ali o pecador (v. 22). Quando aos “querubins de glória” (Hebreus 9:5), cujas faces estão votadas para o propiciatório (v.20), eles nos falam que há profundos mistérios de Deus que os “anjos anelam perscrutar” ( 1 Pedro 1: 12).
COMENTÁRIOS
25.1 Aqui começam os preceitos para o culto dos israelitas, a maneira simbólica de adoração dia após dia, de maneira a inculcar na mente do adorador as verdades eternas de Deus. Tentaremos esclarecer alguns símbolos que apontam para Jesus Cristo.
25.2 Oferta. Uma parte vital da comunhão com Deus ( rm 12.11).
26.6 Incenso. Relacionado com as orações (Ap. 8.3,4).
25.8 Habitar. O propósito real de qualquer santuário é a comunhão com Deus. Os objetos visíveis são símbolos para nos ensinar a adorar a Deus em espírito e em verdade, como Jesus nos ensinou.
25.10 Uma arca. O objeto central do culto, onde se guardava o testemunho, (16); o texto dos dez mandamentos que o povo aceitou, formando assim, a aliança com Deus (19.8; 24.
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