COMENTÁRIOS
23.9 Forasteiro. A hora mais própria de se falar nesta lei de compaixão é justamente a da fuga do Egito.
23. 10-13 O quarto mandamento, o sábado (20.8-11), aqui se aplica à terra, à obra humana, e aos animais. O sétimo ano é para a terra descansar ( que aliais é uma necessidade agrícola). E tudo que ela produz sozinha é para alívio dos pobres, juntamente a fauna terrestre e as aves, das quais Jesus disse que o Pai Celestial as sustenta (Mt. 6.26).
23.13 Apercebidos. Tudo que Deus nos diz na Sua Palavra é para nos ensinar a amá-Lo, confiar nEle e servi-Lo na terra e nos céus. As leis que aqui aparecem são para separar o povo de Deus de todo sintoma de paganismo, da idolatria e do deslize mental que o acompanha. Assim, a primeira Epístola de João, que tanto fala do amor de cristo e da vida espiritual, se encerra com as palavras “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 João 5:21).
23. 14-19 As três festas religiosas em que o povo todo se reunia para o culto solene. Quando o povo se tornou em uma grande nação, tais festas se realizavam no Templo de Jerusalém.
23.15 Pães asmos. Continuação da festa da Páscoa, na qual se dava graças a Deus pela libertação da escravidão (veja as referências).
23.16 Primeiros frutos. È o Pentecostes, a festa das semanas, assim chamada por contar sete semanas ou cinqüenta dias, desde o começo dos produtos da terra até ao dia da festa. “Pentecostes” é a transcrição do numeral grego que significa “cinqüenta”. É a festa de gratidão por todos os benefícios de Deus na vida diária. Festa da colheita. É a festa dos Tabernáculo, celebrada depois da colher tudo aquilo que o ano produziu. Naqueles dias, todos viviam em tendas de ramos e folhas, para lembrar-se do tempo, no deserto, quando Deus supria tudo sem a contribuição do esforço humano.
23.19 Leite. A gula humana não pode suprimir a compaixão. * N.Hom. Deus tem autoridade para nos dar Suas Leis, pois Ele criou o mundo e nos tirou da escravidão (20.2). Mas, á autoridade, Deus sempre acrescenta Sua graça e Seu amor. No fim dessas instruções legais que deus deu a Moisés, vem a promessa da companhia de um Anjo para garantir a herança prometida. A este Anjo deve-se obediência (22), é preciso ser Seu discípulo (21) e a condição para permanecer nessa bênção é a fidelidade integral a Deus e o afastamento total da idolatria (24). Esta relação concede saúde ao homem em nossa ajuda (28), e Sua providência que faz todas as coisas concorrem em benefício do servo de Deus (29-30), tudo lhe proporcionando (31). Esta descrição é aplicável àquilo que Jesus Cristo faz para os homens. Se a rocha de água (17.6) era Cristo (1Co 10.4) é muito mais claro que o Anjo de Deus seja Cristo também.
23.25 As enfermidades. O povo de Deus deve orar em favor dos doentes. A paz com Deus lança fora as múltiplas doenças causadas pelos vícios, pela preocupação, pelo ódio e pelo medo.
23.26 Completarei. Da mesma forma, o ideal para o crente é ir amadurecendo, até a velhice, para depois ser colhido como um feixe de trigo, a seu tempo (Jô 5.26).
23.28 Vespa. Ou se refere às forças naturais que Deus põe à disposição do Seu povo, ou pode ser símbolo do império do Egito, que tinha limitado as forças dos cananitas, mas que justamente naquele ano estava em declínio, o que significa que o território de Canaã esta-
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