quinta-feira, 20 de março de 2008

ÊXODO - PAG. 69

o povo não vai ficar sem Guia (16), Moisés agora pleiteia alguma inspiração extraordinária para si mesmo, para fazer um bom profeta e líder. Sente que precisa de uma visão da glória de Deus, para lhe refrigerar a alma (18). A resposta de Deus é que lhe revelaria Sua bondade, e Seu nome (ou natureza), que se caracteriza pela misericórdia e compaixão (19).


Texto áureo: E o Senhor desceu numa nuvem e se pôs ali junto a ele; e ele apregoou o nome do Senhor... Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade. (Êxodo 34:5-6).

Leia Êxodo 34: 1-11

Ao pedir ao Senhor que lhe mostre a Sua glória, Moisés estava sem dúvida esperando uma surpreendente visão, tal como aquela descrita em 24:10. Mas Deus irá lhe mostrar algo precioso de um modo diferente: “a glória de sua graça” (Efésios 1:6). Ele se revela a Seu servo como o Deus compassivo, grande em misericórdia e graça (v.6). A graça, que está diante de Moisés. É como se Deus estivesse dizendo: “Ostento um Nome que me impele a demonstras graça”. Mas observe que há duas condições para que possamos desfrutar dessa graça. 1) “Prepara-te para amanhã”, ordena o Senhor a Moisés, e a cada um de nós. Que o Senhor nos , manhã após manhã, essa necessária preparação de coração, a fim de que experimentemos de Sua graça (leia Salmo 63:1-3)! 2) É na fenda da penha que o homem de Deus tem de permanecer: figura de um Cristo ferido, que agora diz aos Seus: “permanecei em mim(João 15:4). Porém a graça de Deus deveria não nos deixar esquecer Seu governo. No mesmo versículo 7, descobrimos que Ele perdoa a iniqüidade (isto representa Sua graça) e ao mesmo tempo não inocenta o culpado (isto representa Seu governo fiel).

O Senhor declara no capítulo 33, versículo 3: “Eu não subirei no meio de ti, porque és povo de dura cerviz”. É precisamente por essa razão que Moisés reivindica Sua presença.

COMENTÁRIOS

*N. Hom. 34.1-9 Este encontro sagrado no qual Deus revelou a essência da Sua natureza foi feito no tempo e no lugar marcado por Deus (1), e precedido pela necessidade de pôr em dia os estragos causados pelo pecado humano (2), (onde vemos que Moisés tinha de consertar os danos causados por sua ira – 32.19 – especialmente porque esta ira foi fruto do pecado povo). Só aquele que Deus vocacionou pôde tomar parte de um momento tão sagrado (3). Então Deus passou perante Moisés, revelando Seu Ser, v. 6. Seu nome é Deus, o Criador e Senhor (que é a forma de escrever o nome indizível daquele que se revela pessoalmente aos seus servos, como Redentor). Sua paciência, graça e misericórdia se revelam nos adjetivo compassivo, longânimo, misericordioso e fiel, e muitos outros são revelados no Seu perdão aos seres humanos rebeldes, ingratos, pecaminosos, embora não haja em Deus qualquer falta de justiça ou de autoridade que o

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