Não fosse o sacrifício específico ordenado por Deus, que os separou para a salvação. Então, para o resto da história de Israel, o povo tem de estar cônscio de que se não fosse a misericórdia divina, nada precioso lhe restaria.
13.13 Jumenta. Era o único animal, dos que os israelitas normalmente possuíam, que era ritualmente imundo, não sendo aceitável nem para sacrifício, nem para comida.
13.14 Que é isso? Mais um rito que proporciona oportunidades para o ensino religioso (comparar 12.26, no rito da Páscoa).
13.15 Sucedeu. Um tipo de “credo” curto para resumir os acontecimentos do Êxodo, assim como foram previstos em 4. 22-23.
13.17 Caminho da terra dos filisteus. A estrada internacional, fortificada, Já que os filisteus chegaram um pouco depois da época do êxodo, a presença deste nome na narrativa dá margem à teoria dos críticos, que afirma que o livro não teria sido escrito por Moisés. Mas, provavelmente, Moisés teria escrito no egípcio da época, que foi traduzido “Estrada dos filisteus” pelos escribas que, séculos após séculos, copiaram e conservaram as Sagradas Letras. Guerra. Haveria um exército dos egípcios guardando as fronteiras.
13.18 Deserto. É claro que não havia nem fortalezas, nem exércitos ali, pois quem quisesse escapar do Egito pelo deserto ainda teria de passar por um braço do Mar Vermelho.
13.21 A presença real de Deus se manifestava segundo as características da luz e da escuridão. Sendo visível para um povo acostumado à escravidão física e espiritual.
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Texto áureo: Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O senhor pelejará por vós, e vos calareis.
(Êxodo 14: 13-14).
Leia Êxodo 14: 1-14.
Os israelitas no fundo pensaram que tinham deixado os seus inimigos, os egípcios, para trás. No entanto, eis eles aqui novamente. Levados por um zelo equivocado e endurecidos de coração, partiram em perseguição ao povo de Deus. Parece aos israelitas que eles tinham caído numa armadilha. À frente: o Mar vermelho; atrás: Faraó, seus carros e seus capitães. Que golpe, que angustia! Mas o povo tinha de aprender que não há nada impossível para o Senhor. Pelo contrário, quanto maior a provação, mais oportunidade o Senhor tem para demonstrar Seu poder maravilhoso.
Que lição para nós! Quando surge uma dificuldade, uma provação para a qual parece não haver saída, como reagimos? Muitas vezes nos preocupamos ou ficamos agitados. Mas o que Moisés disse ao povo de Israel? Ele começa por tranqüilizá-los: “Não temais...”, então ele declara como eles serão livrados: “O Senhor pelejará por vós...”. Finalmente lhes dá instruções que são fáceis de seguir – mas que nós às vezes achamos muito difíceis: “Aquietai-vos... e vós vos calareis” (vv. 13-14). Calar significa não fazer nada e conservar a nossa mente livre de todo o tipo de agitação. Esta batalha não envolveria o povo; era entre o Senhor e os egípcios. Ele, que tinha protegido Seu povo do anjo destruidor, não era capaz de livre-los das mãos de homens?
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