quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUIDO NO LIVRO DE GÊNESIS PAG. 76

Com o fim de alcançar tal coisa, José usa, um após o outro, de severidade, de gentileza, de temor e encorajamento, de acusação e banquetes. Tudo isto é levado a cabo com grande sabedoria e nos mostra, a título de comparação, como o Senhor age quando Ele quer despertar o nosso coração e consciência. Às vezes Ele fala conosco “asperamente”.
As acusações que José faz são injustas. Seus irmãos não são espias. Mas eles sentem que Deus está lhes falando e lembram do pecado de que todos participaram e da injustiça imposta ao irmão.
Às vezes temos de nos submeter a alguma injustiça. Em vez de ficarmos irritados ou buscarmos justificar a nós, perguntemos o que Deus quer nos ensinar por meio destes dolorosos meios.
Também para Jacó tudo é levado a cabo para o seu bem, ainda que ele diga no versículo 36: “Todas estas coisas vieram sobre mim”. Ele terá de aprender que se Deus é por ele, nada pode ser contra ele e que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8:28,31). É desta forma, na verdade, que Deuss trará José de volta.

COMENTÁRIOS

NCB - A VOLTA E O DESÂNIMO DOS IRMÃOES ( 42: 25-38). Restituíssem o seu dinheiro a cada um (25). Essa ação, tencionada com o sinal de boa vontade, tornou-se motivo de um grande temor. No seu saco (25). No hebraico “saco” é representado por três palavras diferente, ainda que todas tenham o mesmo sentido. Parece que o dinheiro fora depositado numa espécie de bolsa (a segunda palavra no versículo 27) que cada irmão possuía diversas. Somente um dos irmãos ocasionalmente abriu o saco particular onde estava seu dinheiro. (Ou é possível que o dinheiro estivesse empilhado no alto de apenas um dos sacos, versículo 27) enquanto que nos outros sacos ele estivesse no fundo. Que é isto que Deus nos tem feito? (28) Quão fortes eram as operações daquelas consciências convictas de pecado! Cada um tinha a trouxinha com dinheiro em seu saco. (35). Notes-se que essa descoberta foi feita em casa e ocorreu quando os sacos foram esvaziados.
42.36 Não seria o caso daquela exclamação de Jacó: “Tendes-me privado de filhos”, indicar sua incredulidade com relação às invencionices pelas quais intentaram camuflar-lhe o desaparecimento de José? Não estaria a revelar, também, sua apreensão de levarem a cabo o desaparecimento do último?
42.37 A palavra de Rúben adquire maior signifição à luz dos costumes vigentes no oriente antigo. Caso alguém fosse julgado responsável pela morte de filha de outrem, a filha do primeiro seria levada à morte também, conforme o código de Amurabe.
42.38 A palavra traduzida como sepultura, no texto, e em hebraico, sheol, cuja significação é “reino dos mortos”. Até aquele tempo, Deus tinha revelado muito pouco a respeito da existência além túmulo. Popularmente se admitia que o sheol era o lugar onde o homem continuaria a viver envolvido pelas treva numa espécie de região de silencia (Jó 10.22 e Salmo 88.12), algo semelhante a uma existência de sombras. Por sheol, então, entendia-se mais o estado, do que o lugar dos mortos.


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