quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUDO NO LIVRO DE GÊNESIS PAG. 58

vingar-se. Não foi a astúcia de Jacó, mas o cuidado de Deus que o salvara ( 29.31).


Texto áureo: Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque... Livra-me, peço-te, da mão de meu irmão, da mão de Esaú, porque o temo... E passou ali aquela noite; e tomou, do que lhe veio à sua mão, um presente para seu irmão Esaú (Gênesis 32:9-13).

Leia Gênesis 32: 1-21.

Hebreus 1:14 nos ensina que o serviço dos anjos acontece em favor dos crentes. Ele geralmente ocorre sem que estes últimos saibam disto. Mas quando Jacó estava deixando Canaã, Deus quis de alguma maneira, apresentar-lhe aqueles que seriam usados para cuidar dele enquanto estivesse no exílio (28: 12). Agora, por ocasião de seu regresso, os anjos de Maanaim dão as boas vindas ao patriarca na terra prometida. Mas Jacó não está em condições de se regozijar na bondade de Deus que ouviu o voto feito muito antes (28:20-21). Na verdade, seu coração não esta livre do temor do homem. Embora não tenha mais Labão no seu encalço, Jacó ainda tem Esaú na sua frente e por isso treme diante da expectativa de encontrá-lo. Sim, Jacó havia recorrido à oração (vv.9-12) mas, em seguida, tomou todas as precauções que se possa imaginar, como se fato não cresse que Deus fosse capaz de livrá-lo. Não nos assemelhamos a ele algumas vezes? Observe também a atitude servil de Jacó (vv.18,20), embora as bênçãos de seu pai o tivessem colocado acima de seu irmão. Não teria sido melhor, em lugar de toda essa encenação, de todas essas prudentes arrumações, que Jacó fosse a frente de seu povoe, confiando em Deus, pedisse corajosamente perdão a seu irmão. A quem ele tinha ofendido?

COMENTÁRIOS

32. 1 Do mesmo modo como os anjos lhe tinham aparecido por ocasião de sua viagem de exílio, aqui também, o Senhor lhe envia graciosamente seus anjos para certificá-lo da presença divina, bem como da indispensável proteção em face do ameaçador encontro com Esaú.
32. 2 Maanaim – “Dois campos”. Transparece que Jacó estivesse a contemplar, por um lado, o exército do Senhor e, por outro lado, o ajuntamento indefeso que levara consigo.. (Note-se uma semelhante providência da proteção divina em 2 Rs 6.8-23).
32. 5 Jacó queria persuadir a Esaú de que o Senhor o tinha abençoado de modo inteiramente à parte daquela bênção que ele havia, tão sutilmente, tomado ao irmão mais velho.
* N. Hom. 32,9 Elementos da verdadeira oração: 1) Reconhecimento da iniciativa divina nas manifestações da graça para com seu pai e para consigo mesmo, quando se aproximava novo momento critico; 2) Reconhecimento do próprio demérito e de Deus como a fonte de todo bem e do dom perfeito (10); 3) Reconhecimento da necessidade de proteção de Deus (11); 4) Expressão evidenciando a Deus que o suplicante crê ainda na promessa (12).

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