quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUDO NO, LIVRO DE G^}ENESIS PAG. 81

Texto áureo: Todas as coisas lhe sujeitastes debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não seja sujeito. Mas, agora, ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas (Hebreus 2: 8).

Leia gênesis 45: 1-15

Este momento o qual José tem esperado a muito tempo. Quanta paciência ele tem demonstrado! Se ele tivesse se revelado no início, seus irmãos o haveriam honrado porque teriam de fazer isso, como os feixes em seu sonho, mas o coração deles teria permanecido frio e em temor.
Os irmãos de José sabem agora que o governador do Egito, a quem todas as glórias pertencem, é nada menos que aquele a quem eles tinham odiado e rejeitado. Ele não apenas está vivo, mas todas as coisas estão sujeitas a ele (vide Hebreus 2:8). E a conduta criminosa deles tinha sido o meio preciso para o cumprimento de seus sonhos. Que confusão deve ter provocado em seus corações quando viram a sublime graça da qual José é a provas viva. José não se vingou; ele agora nem mesmo reprovava; ele só queria a felicidade de seus irmãos! E, quanto ao seu coração, estava cheio de gozo, semelhante ao do pastor quando encontra a ovelha perdida. Agora é dada aos irmãos uma feliz notícia, boas novas: ir ao pai deles e lhe contar sobre a glória da pessoa que os perdoou. Essa é também a nossa missão, queridos redimidos do Senhor; devemos contar aos outros, começando pelos nossos parentes mais próximos, o que temos encontrado em Jesus e narrar toda a Seu glória a Seu Pai, nas reuniões para adoração.

COMENTÁRIOS
45.1 José se deu a conhecer, só depois que se certificou do novo coração de que seus irmãos estavam possuídos. José, como o próprio Deus, bem sabia que a disposição mais generosa para perdoar, busca a certeza necessária quando ao arrependimento real, verificado no ofensor, antes de segura e saudavelmente entregar-se à empresa de derramar lágrimas de verdadeira reconciliação.
* N. Hom. 45: 3-15 Auto revelação pela qual José se dera a conhecer, é um retrato da auto-revelação divina: 1) Sua plena condescendência, movida por sublime amor, o reduz à condição de unir-se aos indignos (cf Fp 2.7,8 e 2 Co *.9); 2) O método pessoal, não mediante alguma instituição, mas, tão somente isto: “eu sou José” – é tudo quanto se faz necessário para uma auto-revelação (cf Jo 6.20); O poder – algo que suscita temor e consciência de reprovação em face do pecado antes cometido e seguido, porém, da paz que o perdão proporciona; 4) Resultado – reconciliação, proteção e participação irrestrita nos inefáveis tesouros (cf O Filho Pródigo, lc 15.22,23, Rm 8.17); 5) Responsabilidade – anunciai : a) que Jesus vive; b) que está em elevada posição; c) que Ele deseja ter contigo toda a família, que se encontra sob duras provações.
45. 5-9 Outra vez deparamos o tema central do relato – todos os acontecimentos são conduzidos pela graciosa mão divina que pode fazer com que provenham boas coisas dos males que afligem os homens (cf Sl 76.10). Observem-se as quatro vezes nas quais se faz referência a Deus como o Agente que ordena os acontecimentos verificados na existência de José.
45. 8 Pai de Faraó é a tradução do hebraico ab, mas também e fiel para a palavra egípcia
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