43:32 Não lhes era lícito comer. Por motivos religiosos (pela evidência arqueológica), e não raciais ou sociais.
43:33 Se maravilhavam. A capacidade misteriosa de colocar os irmãos na ordem certa elevaria a apreensão de intervenção divina perseguindo-os.
Texto áureo: Então, disse Judá: Que diremos a meu senhor?Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão foi achado o copo (Gênesis 44:16).
Leia Gênesis 44: 1-17.
A rede está se fechando em volta dos irmãos de José. Circunstâncias imprevisíveis – embora dirigidas por uma mão fiel – os obrigam a voltar pelo mesmo caminho e aparecer diante daquele que tudo conhece. Agora a consciência deles é afetada. “Que falaremos? E como nos justificaremos? (v. 16). Que progresso, moralmente falando, eles haviam feito desde o momento quando fingiram ser “homens de retidão” (42:11). Eis por que o livramento está próximo.
Como em toda a história de José, esses incidentes têm um propósito profético. Israel, temporariamente colocada de lado depois de rejeitar a Cristo, o verdadeiro José, será levada a reconhecer seu crime, e ver no Nazareno, a quem eles rejeitaram e crucificaram. Aquele a quem Deus fez tanto Senhor e Cristo (Atos 2: 36), o Messias deles e ao mesmo tempo, o Filho do homem que governará sobre todo o universo. Contudo, a fim de que esta obra na consciência deles aconteça, Israel, e especialmente a tribo de Judá, deve primeiro passar por um período de profunda provação, chamada de “a grade tribulação’ (Apocalipse 7: 14). A aflição dos irmãos de José,até confissão de seu crime, nos fala da angústia que será a porção do povo judeu antes de reconhecerem e honrarem o seu Messias.
COMENTÁRIOS
44. 5 Este copo de prata era vaso sagrado empregado para efeitos divinatórios, isto é, para se obter predição mágica, mediante a observação dos movimentos que os objetos lançados em seu interior produziam no respectivo conteúdo. Tratava-se, sem dúvida, da explicação dada pelos egípcios para a clarividência demonstrada por José como capaz de interpretar sonhos. José, porém, atribuía todo critério ao próprio Deus (Gn 41: 16).
44. 16 A admissão coletiva de culpa, por parte de todos os irmãos, relativamente àquele suposto furto do copo indica que, provavelmente, Judá estava incluindo o pecado cometido contra José naquela confusão. O pecado não confessado ou não reparado é uma ferida que não pode ser curada (cf Is:6).
44. 17 Será que se encontra aqui algum indício de que José estivesse desejoso de fazer distinção entre Benjamim, seu irmão por parte de pai e mãe, e os demais, com o propósito de mantê-lo consigo no Egito? Ou será uma demonstração de que José estava à busca de uma comprovação cabal de existência ou não de ciúmes e ódio contra Benjamim naqueles seus irmãos, por cuja causa ele mesmo se lhes fizera indesejável?
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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