NCB – O COPO DE JOSÉ É ENCONTRADO NO SACO DE BENJAMIM (44: 1.-13). O dinheiro de cada varão (1). Isso foi feito pela segunda vez, pois José não podia fazer que seu pai pagasse pelo trigo. Do mais novo (2). Há uma gentileza que opera com poderosa força em todo o comportamento de José. Parece até que o primeiro motivo de José é que apenas seu próprio irmão materno, Benjamim, viesse morar com ele no Egito (conf. V. 17); mas, quando soube, pelo discurso de Judá, que tristeza isso ocasionaria em seu pai, foi compelido a ir mais adiante, e ficar com todos os seus irmãos. Essa decisão talvez tenha sido ocasionada também pela nova inclinação que ele tinha descoberto em sua família.
Texto áureo: Agora, pois, indo eu a teu servo, meu pai, e o moço não indo conosco, como a sua alma está atada com a alma dele, acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e teus servos farão descer a cãs de teu servo, nosso pai, com tristeza à sepultura (Gênesis 44: 30-31).
Leia Gênesis 44: 18-34.
A intenção de José era conduzir os pensamentos de seus irmãos ao período há mais de vinte anos quando eles tinham permanecido insensíveis ao seu sofrimento enquanto ele implorava por misericórdia (42:21). Ele também queria fazê-los lembrar da dor se seu velho pai quando cruelmente lhe contaram da morte de José. E José queria ver se eles agora eram capazes de entender o sofrimento do irmão caçula e do pai deles. Bem, ele conseguiu agitar o coração dos seus irmãos. Quão tocante é ouvir Judá falar de seu velho pai e de seu irmão mais moço, o filho de sua velhice.
Que lições também podemos aprender daí! Devemos nos colocar no,lugar de outra pessoa, compreendendo suas dores. E mais ainda: devermos entrar em espírito nos pensamentos de amor do Pai por Seu Filho, na dor quando ele viu Seu amado filho nas mãos de homens perversos e quando ouviu Seu clamor e não pôde Lhe responder. Finalmente, devemos tentar entrar um pouco no sofrimento do filho quando levou o peso de nossos pecados debaixo do juízo divino e quando, sob infinita angústia de alma, passou pela experiência de ser abandonado por Deus em nosso lugar. Não é uma pena que por vezes sejamos tão insensíveis às coisas que o Espírito procura nos mostra?
COMENTÁRIOS
44. 18-34 Aqui temos uma das mais comoventes intercessões que a literatura universal registra. É um retrato quase incomparável, no AT, da pessoa de Jesus Cristo pertencente à tribo de Judá, o qual se ofereceu a si mesmo como nosso substituto no sacrifício do Calvário. Judá exibe assim, as marcar genuínas da transformação moral. Seu nome significa “louvor” (29.35). A parte que tomara na venda de José como escravo aos midianitas (37.26) e a escolha de uma esposa de entre os cananitas (38.2) com os tristes resultados no capítulo 38 todo, poderiam levar-nos a pensar num verdadeiro “Icabode” (“foi-se a glória”, 1 Sm 4.21) mais do que em “Louvor”. A verdade, porém, foi que a operação disciplinadora de Deus em sua vida o tinha transformado de modo completo. Ei-lo, pois digno de louvor (49.8).
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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