quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUDO NO LIVRO DE GÊNESIS PAG. 62

ritual cf Jo 17.6,11,14,15,18,23).


Texto áureo: Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: tirai os deuses estranhos que há no meio, de vós, e purificai-vos e subamos a Betel; e ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia e que foi comigo no caminho que tenho andado. (Gênesis 35: 2-3).

Leia gênesis 35: 1-15.

Depois dos vergonhosos eventos ocorridos em sua família, Jacó ficou turbado e desencorajado (34:30). Deus não quer deixá-lo neste estado e fala-lhe uma vez mais: “ Levanta-te, sobe a Betel e habita ali; faze ali um altar ao Deus, que te apareceu”. Betel, a casa de Deus, é o lugar de Sua presença. Essa mesma voz divina conclama o cristão, a cada primeiro dia da semana, a se desocupar dos negócios terrenos e a se dispor ao lugar onde o Senhor prometeu a Sua presença, para adorá-lo em espírito e em verdade. Mas, antes que pudesse obedecer, como Jacó bem sabia, algo era essencial. Suas tendas ocultavam coisas impróprias à santa presença de Deus – mesmo que fossem apenas os ídolos domésticos de Labão que permaneciam na tenda de Raquel. Tolerados tanto tempo, esses “deuses estranhos” deviam ser implacavelmente lançados fora antes da apresentação perante o Senhor. Somente então Jacó pôde subir a Betel, um lugar que ele agora não considera mais “terrível”. Ali ele edifica um altar, lembrando com gratidão as bênçãos que tinha recebido, e ouve de Deus a confirmação de todas as Suas promessas. Quando o adorador julga e abandona o que era incompatível com o seu elevado serviço, é coberto na presença de Deus de numerosas bênçãos de imensurável valor.

COMENTÁRIOS

35. 2 Jacó reconhece, na chamada divina para que retornasse a Betel, a necessidade de renovar as relações estabelecidas com Deus, mediante a abolição da idolatria, que lhe transformara o ambiente doméstico.
35. 4 Os pendentes eram usados por ambos os sexos e pelas crianças (Ex 32.2). Alguns pendentes eram usados por motivos de idolatria, como amuletos (cf Is 3.20) e, portanto, impunha-se que fossem removidos nessa ocasião.
35. 7 Jacó erigiu, então um altar, ali em Betel, de acordo com o mandamento do Senhor (1) e chamou-se El-Betel, isto é,”Deus de Betel”, atribuindo maior importância ao Deus a quem prestava culto e não ao lugar.
35. 8 “Alom-Bacute” significa “Carvalho de choro”.
35. 9 “Outra vez” traz a sugestão da renovação e da reconciliação ali efetivada. Nenhuma barreira mais existia entre Jacó e o seu criador. A ocasião foi propícia para trazer à lembrança o nome novo, Israel, com as implicações respectivas.
35. 11 El Shaddai. Ver nota sobre 17.1.
35. 13 O aparecimento de Deus era tanto visível como audível. Trata-se de outro exemplo de teofania. (Ato de Deus aparecer aos homens). Ele não aparecia na sua própria pessoa).
35.14 A coluna (Massebah) era um memorial do aparecimento de Deus. A ereção de colu-
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