quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUDO NO LIVRO DE GÊNESIS PAG. 46

neira que os filisteus lhe tinham inveja. E, por isso, lhe entulharam todos os poços que os servos de seu pai haviam cavado, nos dias de Abraão, enchendo-os de terra (Gênesis 26:12-15).

Leia Gênesis 26: 1-16.

Isaque não havia tirado proveito algum das tristes experiências de seu pai nos capítulos 12 e 20. Colocado à prova pela fome, ele também se detém em Gerar e, por ter medo, nega ali a sua mulher e engana Abimeleque. A história sempre se repete com as mesmas conseqüências, e nós a conhecemos muito bem: falta coragem para confessar o nosso relacionamento com Cristo, temos medo de passar vergonha, damos falso testemunho diante do mundo, e isso atrai juízo sobre nós. Mas, logo depois, lemos um lindo incidente na história do patriarca. A fim de salvar a si mesmo e à sua família da fome, ele semeia naquela terra e recolhe cem por um, porque Deus abençoa o seu trabalho. Sua prosperidade desperta a inveja dos filisteus (v.14). Como nos tempos de Abraão, eles tentaram privar o homem de Deus de água, algo vital para a existência (21: 25). A água era provisionada pelos poços antigos, uma figura da Palavra de Deus e das fontes de refrigério espiritual de que muitas gerações antes de nós puderam desfrutar, e às quais nós de igual forma devemos recorrer pessoalmente. E estes filisteus mal-intencionados que entulharam os poços, enchendo-os de terra, remetem ao inimigo de nossa alma que faz de tudo para encher a nossa vida de coisas mundanas. Ele quer nos privar da Palavra viva, que é indispensável para nossa prosperidade espiritual.

COMENTÁRIOS

NCB – Isaque e Abimeleque (26:1-16) Alem da primeira fome (1). Em vista da opinião de alguns comentaristas que esta fome foi apenas uma triplicata do incidente único que pertenceu a vida de Abraão, é significativo observar esta frase que definitivamente separa o tempo e o lugar desta história de aquela que está registrada no capítulo 12. No que concerne ao incidente no capítulo 20, é instrutivo notar-se o curso totalmente diferente da narrativa, naquele e neste presente capítulo. Abimeleque (1). Certa incerteza existe quanto ao uso desta palavra: possivelmente não era um nome próprio, mas um título como “Faraó”. Tem o significado de “o rei, meu pai”. Filisteus (1) Ver Gen. 21:31. Não desças ao Egito (2). Enquanto ele estivesse na “terra prometida” não havia necessidade de temor nem de mudança. Se isso tem um mau reflexo sobre a conduta de Abraão, em circunstâncias semelhantes, é difícil dizer. Serei contigo (3) .Trata-se aqui da repetição do concerto abraâmico, desta vez, porém, aos ouvidos de Isaque, a semente da promessa. Parece que esta foi a primeira ocasião em que Deus apareceu a Isaque e lhe falou de modo tão direto.
É milha irmã (7). Comparar isso cuidadosamente com 12:13 e 20:2,13. Isaque estava seguindo o precedente estabelecido por seu pai, mas com menor justificação. Brincando (8). Delitzsch traduz essa palavra como “acariciando”. Delito (10). O primeiro Abimeleque (20:3) tinha sido ensinado pelo Senhor que tomar a esposa de outro homem era um ato pecaminoso. Esse pode ter sido ou não o ponto de vista do rei filisteu e de seu povo previamente. A lição continuava lembrada na corte, e o Abimeleque do tempo de Isaque
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