neira que os filisteus lhe tinham inveja. E, por isso, lhe entulharam todos os poços que os servos de seu pai haviam cavado, nos dias de Abraão, enchendo-os de terra (Gênesis 26:12-15).
Leia Gênesis 26: 1-16.
Isaque não havia tirado proveito algum das tristes experiências de seu pai nos capítulos 12 e 20. Colocado à prova pela fome, ele também se detém em Gerar e, por ter medo, nega ali a sua mulher e engana Abimeleque. A história sempre se repete com as mesmas conseqüências, e nós a conhecemos muito bem: falta coragem para confessar o nosso relacionamento com Cristo, temos medo de passar vergonha, damos falso testemunho diante do mundo, e isso atrai juízo sobre nós. Mas, logo depois, lemos um lindo incidente na história do patriarca. A fim de salvar a si mesmo e à sua família da fome, ele semeia naquela terra e recolhe cem por um, porque Deus abençoa o seu trabalho. Sua prosperidade desperta a inveja dos filisteus (v.14). Como nos tempos de Abraão, eles tentaram privar o homem de Deus de água, algo vital para a existência (21: 25). A água era provisionada pelos poços antigos, uma figura da Palavra de Deus e das fontes de refrigério espiritual de que muitas gerações antes de nós puderam desfrutar, e às quais nós de igual forma devemos recorrer pessoalmente. E estes filisteus mal-intencionados que entulharam os poços, enchendo-os de terra, remetem ao inimigo de nossa alma que faz de tudo para encher a nossa vida de coisas mundanas. Ele quer nos privar da Palavra viva, que é indispensável para nossa prosperidade espiritual.
COMENTÁRIOS
NCB – Isaque e Abimeleque (26:1-16) Alem da primeira fome (1). Em vista da opinião de alguns comentaristas que esta fome foi apenas uma triplicata do incidente único que pertenceu a vida de Abraão, é significativo observar esta frase que definitivamente separa o tempo e o lugar desta história de aquela que está registrada no capítulo 12. No que concerne ao incidente no capítulo 20, é instrutivo notar-se o curso totalmente diferente da narrativa, naquele e neste presente capítulo. Abimeleque (1). Certa incerteza existe quanto ao uso desta palavra: possivelmente não era um nome próprio, mas um título como “Faraó”. Tem o significado de “o rei, meu pai”. Filisteus (1) Ver Gen. 21:31. Não desças ao Egito (2). Enquanto ele estivesse na “terra prometida” não havia necessidade de temor nem de mudança. Se isso tem um mau reflexo sobre a conduta de Abraão, em circunstâncias semelhantes, é difícil dizer. Serei contigo (3) .Trata-se aqui da repetição do concerto abraâmico, desta vez, porém, aos ouvidos de Isaque, a semente da promessa. Parece que esta foi a primeira ocasião em que Deus apareceu a Isaque e lhe falou de modo tão direto.
É milha irmã (7). Comparar isso cuidadosamente com 12:13 e 20:2,13. Isaque estava seguindo o precedente estabelecido por seu pai, mas com menor justificação. Brincando (8). Delitzsch traduz essa palavra como “acariciando”. Delito (10). O primeiro Abimeleque (20:3) tinha sido ensinado pelo Senhor que tomar a esposa de outro homem era um ato pecaminoso. Esse pode ter sido ou não o ponto de vista do rei filisteu e de seu povo previamente. A lição continuava lembrada na corte, e o Abimeleque do tempo de Isaque
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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