quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUDO NO LÇIVRO DE GÊNESIS PAG. 39

Leia Gênesis 24:1-14.

A morte de Sara é uma alusão ao fato de Israel (povo do qual descendeu o verdadeiro Isaque) ter sido posto de lado depois da ressurreição do Senhor (capítulo 22). Para assegurar que a semente da promessa seja preservada, Abrão, o “pai de numerosas nações”, tem um grande plano cuja execução nos é relatada em detalhes: providenciar uma esposa para seu filho. É então que uma terceira pessoa entra em cena, o mais antigo servo da casa de Abraão, seu administrador, uma impressionante figura do Espírito Santo que foi enviado à terra para reunir os que formão a Igreja, a noiva de Cristo. Assim vemos que o Pai, o filho e o Espírito Santo, que operam juntos na obra da criação, também atuam juntos na escolha, no chamando e na reunião dos redimidos que hão de se unir ao Cristo ressuscitado. Esta noiva é procurada em terras longínquas. Dentre os “que antes estáveis longe” é que Deus escolheu e chamou companheiros par Seu filho (Efésios 2:13).

Que modelo de dependência termos neste servo de Abraão! Na casa de seu amo, ele aprendeu a conhecer o Senhor, com quem agora se relaciona pessoalmente. Ele apresenta sua oração perante Deus (Salmo 5:3). Não nos esqueçamos, antes de empreender qualquer obra, de primeira falar ao Senhor sobre o assunto.

COMENTÁRIOS

24.1 Abraão estava com mais ou menos 140 anos.

24.2 O servo não é chamado pelo nome, aqui, mas usualmente é admitido que seja Eliezer (15;20). O juramento descrito tem sido designado comojuramento pela posteridade”, que significa a vingança relativa a qualquer transgressão do juramento exercida pelos descendentes que procedessem de sua coxa.

24.3 Este mandamento de Abraão corresponde à proibição feita pelo Senhor no sentido de impedir que os crentes se casem com descrentes (2 Co 6.14).

* N. Hom. 24.7 Por que seria que Deus abençoara a Abraão em todas as coisas? (1). 1) Porque ele era homem de , que depositara absoluta confiança na palavra de Deus, em todas as fases de sua vida. 2) Ele se mostrara fiel (Gl 3.9) com Deus. Sua vida consistira num equilíbrio entre o temor reverente que leva à obediência (22.1-14), e a comunhão que resulta na confiança (18.22-13).

24.10 A referência feita à existência de camelos no período patriarcal (séc. 19 a.C) tem sido apresentada como evidência de inexatidão do relato bíblico. Esta objeção, porém, foi dissipada pelas descobertas arqueológicas que indicam a existência de camelos domesticados desde o ano 3000 a.C. Há referências específicas a camelos, em certo tablete oriundo do Norte da Síria, datada do séc. 18 a.C., bem como em um texto procedente de Ugarite, do séc. 19 a.C.(cf v 35). Naor, ou se refere a Harã, cidade de Naor, irmão de Abraão, (15), ou seria a cidade de Nakhur, mencionada nos tabletes de Marie, que existia naquele tempo e na região.

24.12-14 Esta oração nos fornece admirável evidência de que Abraão depositava na providência de Deus, a qual ele comunicava a família e aos servos. Suplicando, para que lhe fosse dada orientação, o servo de Abraão não ficava na expectativa de que Deus haveria de empregar fatos comezinhos como veículos de sua soberania.

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