mento dos costumes pagãos (Jr 5>9) e a vontade egoísta de (Dt 10.16; cf Cl 2.11,12). É de se notar que a aliança estava aberta para os gentios (12b, 13), mas somente enquanto eles se integrarem na comunidade (cf Êx 12.45).
17.15. Sarai significa “minha princesa”; Sara significa “Princesa”. Tal mudança de nome servia para que se fizesse mais explicita a promessa de que o descendente viria através de Sara e não de outra qualquer, como Abraão havia sugerido no v.17 (cf Hb 11:11,12).
17.19. Isaque significa riso, visto como, tanto Abraão, como Sara, riram-se admitindo que se tratava de uma promessa irrealizável. Por ocasião do nascimento de Isaque, porém, eles riram-se por motivo diferente (21.6). A “aliança perpétua” se refere diretamente à primeira vinda de Cristo que é o verdadeiro Isaque (Gn 3:16).
17:23. Abraão aceitou imediatamente a aliança de Deus, inclusive o respectivo sinal da circuncisão. Embora os descendentes de Ismael não pertençam à linhagem da Promessa, as bênçãos da aliança, num escopo mais amplo que as bênçãos messiânicas, lhes são franqueadas, do mesmo modo que aos descendentes de Israel.
Texto áureo: Abraão e Sara eram já velhos, avançados em idade; e a Sara já lhe havia cessado o costume das mulheres. Riu-se, pois Sara no seu íntimo, dizendo consigo mesmo: Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer? Disse o Senhor a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho (Gênesis 18:11-14).
Leia Gênesis 18:1-15.
Deus honra a Abraão chamando-lhe Seu amigo (2 Crônicas 20:7; Isaías 41:8; Tiago 2:23). E por ser Seu amigo, Deus o visita e lhe comunica Suas intenções com respeito ao próprio Abraão (vv9-115) e para com o mundo (vv 20-21; veja João 15-15). O patriarca replica com confiança e desembaraço porem em profundo respeito. O estado de seu coração é revelado pelo modo ávido e jubiloso com que recebeu seus hóspedes celestiais; ele conhece seu Deus e experimentou que o Senhor é bondoso (1Peddro 2:3). O novo Testamento menciona várias pessoas que tiveram o privilégio de receber o Senhor Jesus em suas casas: Levi, Marta e Zaqueu (Lucas 5:29; 10:38; 19:5). E isso nos ensina sob quais condições podemos desfrutar da mesma intimidade. Obediência a Palavra do Senhor é a chave para o que o nosso coração seja aberto a Ele (João 14:23). Abraão não é apenas um exemplo de comunhão com Deus, mas também do exercício da Hospitalidade. O cristão é chamado a praticá-la sem murmuração (1Pedro 4:9; Romanos 12: 13; Hebreus 13:2). Que boas novas trazem os visitantes para Abraão e Sara: o anuncio da chegada de seu filho esperado herdeiro! Mas Sara duvida e ri. Para nós esta é a oportunidade de ouvirmos uma magnífica certificação: “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (v. 14).
COMENTÁRIOS
18. 1 Não acalantaremos dúvidas quanto ao fato de que o SENHOR (Jeová) tenha aparecido Abraão nos carvalhos de More, revestindo forma humana, isto é, como uma teofonia (ato de Deus aparecer aos homens).
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