dio humano em oposição ao amor divino; 5) A hostilidade humana em oposição à comunhão divina (cf v 16).
4.7 Aceito (lit “um levantamento”) que indicaria um sorriso em contraste com uma “queda” do rosto (cf v 6, “descaiu o teu semblante”; note Nm 6.26). Significa ou que seu semblante revela sua atitude, ou talvez revele uma promessa da parte de Deus oferecendo perdão se Caim mudar se coração (cf 40.13). Jaz à porta. É a figura de uma fera ao ser domada, ou domesticada. O pecado, desejoso de atacar sua vítima (o homem), é que deve ser conquistado (cf Rm 7.18-25, mostrando a única maneira pela qual o pecado pode ser conquistado).
4.8 Vamos ao campo. Indica que o assassínio foi premeditado.
4.10 A voz do sangue...clama. É uma expressão figurada, demonstrando tremenda culpabilidade do criminoso (cf Ap 6.9,10).
4.13,14 O protesto de Caim assemelhava-se mais ao rico no inferno (Lc 23.41).
4.16 Retirou-se Caim da presença do Senhor. Foi nessa presença que o pecado foi cometido. Desprezou o convite ao arrependimento e perdão. Depois disso, Caim se empenha em criar uma civilização, aquilo que no NT é chamado “o mundo” (1 Jo 2.15).
Texto áureo: Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do senhor. (Gênesis 4:25-26).
Leia Gênesis 4: 17-26.
Caim, condenado a ser errante pela terra, rejeita a porção que Deus lhe havia designado e se estabelece confortavelmente no mundo. Edifica uma cidade para si e seus descendentes, e ali cada um escolhe uma ocupação que lhe agrada. Porém o progresso social não corrige a natureza humana. A descendência de Caim assemelha-se à de seu antecessor. Encontramos a violenta e provocativa natureza do primeiro assassino da história também em seu descendente, Lameque. É um quadro que nos antecipa a condição do mundo atual, que matou o Senhor Jesus, o verdadeiro Abel. Tudo continua como se nada tivesse acontecido, como se a cruz nunca tivesse existido. Tudo é organizado a fim de que a vida na terra seja tão agradável quanto possível. Nada falta aqui: a ciência, arte, a indústria e até a religião. Só Jesus está ausente.
Mas em paralelo à linhagem de Caim, temos no final do capítulo outra linhagem que surge discretamente no cenário. Sete assume o lugar de Abel, e então se começa a invocar o nome do Senhor. A vida deste, homem justo, que foi tomada pela morte, perpetua-se figuradamente na linhagem da fé, e nos mostra como Cristo, o segundo Homem, estabeleceu uma família que leva Seu nome e vive no temor do Senhor.
(Prezado leitor, a qual dessas duas descendências você pertence?)
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