Satanás, que é acusador
26.22 Rebote - “Alargamento” ou “amplitude”.
26.23 Bereseba – beer, quer duzer “fonte” e sheba, quer dizer “sete” ou “juramento”. Como no caso da tribo indígena “Nez Perce”, para a qual uma afirmação três vezes repetida equivale a um juramento.É provável que a expressão, aqui, também faça alusão ao fato de que o juramento se obtinha pela repetição da sentença, sete vezes (cf v 33).
26.24 O aparecimento de Deus a Isaque “na mesma noite”, para relembrar e insistir nas bênçãos da aliança com Abraão, pode indicar o fato de que Deus jamais admitira aquela ida a Gerar. Nesta conexão aparece, pela primeira vê, a fórmula que se tornará familiar nos casos de auto-revelação divina: “Eu sou o Deus de Abraão”.
26.25 Isaque e Rebeca bem sabiam que a razão por que Abraão tinha estado tão apreensivo pelo temor de que a filho se casasse com mulher pagã relacionava-se com o fato de com respeito ao Deus verdadeiro. Era vigente, por toda parte, um sem número de religiões enganosas e idólatras.
Texto áureo: Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam, chamou a Esaú, seu filho mais velho... faze-me uma comida saborosa, como eu aprecio, e traze-ma, para que eu coma e te abençoe antes que eu morra. Rebeca esteve escutando enquanto Isaque falava com Esaú, seu filho... Então, disse Rebeca a Jacó, seu filho... Vai ao rebanho e traze-me dois bons cabritos; deles farei uma saborosa comida para teu pai...Jacó como ele aprecia; levá-la-ás a teu pai...Jacó foi a seu pai e disse... Sou Esaú, teu primogênito; fiz o que me ordenaste...Então, o pai aspirou o cheiro da roupa dele, e o abençoou (Gênesis 27:1-27).
Leia Gênesis 27:1-29.
O incidente apresentado neste capítulo é muito desolador. Esta é uma família na qual Deus é conhecido, porem, lamentavelmente, estão em evidência a cobiça, o engano e a mentira. Isaque se tornou cego, também o sentido espiritual. Ele perdeu seu poder de discernimento a tal ponto que uma “comida saborosa” lhe é mais importante do que a condição moral de seus filhos. Sem buscar a vontade de Deus, ele se prepara para abençoar o filho preferido de Rebeca, por sua vez, aconselha Jacó a trapacear seu irmão e a enganar seu pai. Nesta família somente Esaú poderia nos parecer íntegro. Mas Deus conhecia o seu coração mundano e, mandaria esta aparente injustiça, vem a cumprir a Sua vontade.
Jacó alcança seu objetivo. Com a cumplicidade de sua mãe, ele obtém a bênção, a qual ele atribuía tanto valor. Mas se ele tivesse confiado que Deus lha daria em lugar de agir por meio de engano e mentira, não a teria recebido de qualquer maneira? Sem dúvida! Deus havia declarado antes de seu nascimento: “O mais velho servirá ao mais moço” (25:23) e não podia deixar de cumprir Sua palavra, nem permitir que acontecesse um equívoco. Dessa forma Jacó poderia poupar-se tanta dor e perda de tempo. O caminho do Senhor para conosco é sempre direto e sem rodeios, porém muitas vezes o complicamos por meio de nossas infelizes interferências.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2007
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