quinta-feira, 27 de setembro de 2007

ESTUDO NO LIVRO DE GÊNESIS PAG. 57

e 53) enquanto procurar avidamente pelos seus falsos deuses.
É triste ver Raquel atribuir valor aos ídolos. Podemos afirmar com certeza que Rebeca havia deixado aqueles objetos pra trás, quando partira com o servo de Abraão. Em nosso caso, os ídolos do lar correspondem às coisas do mundo que não decidimos abandonar, as quais cremos poder carregar conosco na caminhada rumo à nossa pátria celestial. É até possível escondê-las por algum tempo dos olhos de todos no mais profundo de nosso coração. Que Deus, que a tudo vê, possa nos conceder discernimento para rejeitar resolutamente tudo aquilo ao que dedicamos os nossos afetos e que rouba o lugar pertencente ao Senhor Jesus! Essas coisas é que são nossos ídolos!
Por fim, Jacó e Labão se separam um do outro. O “montão” representa a fronteira entre eles (v. 46). Não há um território comum para o crente e o homem do mundo, mesmo entre integrantes de uma mesma família.

COMENTÁRIOS

31. 23 Sete dias para percorrer cerca de 650 quilômetros não seria algo além das possibilidades para camelos adestrados em viagens.
31. 27 Jacó conseguiu excelente folha de serviços, como pastor de ovelhas. O Código de Amurabe (contemporâneo) estabelecia que o pastor teria de fornecer uma lista dos animais que lhe fossem confiados. Alguns poderiam ser usados para alimentação; ele não ficava responsável pelos que fossem devorados pelos leões ou mortos pelos raios. Do pastor, porém esperava-se que devolvesse o rebanho com razoável incremento e que pagasse em dobro as ovelhas que se tivessem perdido por negligência. Os versículos que seguem ficam bem esclarecidos em face do referido Código
31. 30 Meus deuses, cf versículo 19.
31. 42 O termo de Isaque é tradução literal da frase cuja significação é : “aquele a quem presta culto” (cf 53). O comportamento decisivo apresentado por Jacó em sua amarga argumentação, consistia em asseverar que Deus tinha pronunciado uma sentença e condenado os atos de Labão à propor o estabelecimento de uma aliança com Jacó (cf v. 44).
31. 46 A antiga praxe de tomar uma refeição para firmar um compromisso é bem conhecida. Posteriormente, ofereci-se também um sacrifício, o qual se fazia acompanhar de uma festa de ação de graça (54). Mediante a participação no sacrifício e os compromissos mutuamente assumidos, não se podia admitir nenhuma violação (cf também 26.30).
31. 47 Jegor-Sooduto, frase aramaica que significa: “mente do testemunho”. Goleede é palavra hebraica equivalente.
31. 49 Mispo, “posto de vigilância”. A ereção de uma coluna ou “monte” tinha por objetivo indicar que ficava estabelecida uma linha divisória através da qual nenhum dos compromissados haveria de passar com intuito hostil.
31. 54 Irmãos nesta passagem poderá ter a significação de parentes próximos referindo-se, provavelmente, aos filhos de Labão. O termo “filho” em hebraico (55) não raro inclui todos os filhos e, neste caso, os netos de Labão. Pelo menos nesta fuga, Jacó não deixara um parente ou irmão tão ofendido que precisaria temer por sua vida, como foi no caso de Esaú. Foi uma lição de fé para Jacó, ouvir como Deus tinha advertido a Labão para não
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