construir uma torre que alcançasse o céu. A melhor tradução do texto seria a seguinte: “Uma torre com o céu no topo”. Nos sítios onde foram edificadas muitas das antiqüíssimas cidades da Mesopotâmia encontram-se os remanescentes das torres que teriam sido construídas e ficaram incompletas, atingindo apenas alguns andares. Nas plaquetas de barro, tais torres são referidas como “zingurates” e relacionam-se com a vida religiosa dos povos antigos que ocupavam aquelas regiões. Na parte mais alta dos “zingurates” encontravam-se, usualmente, locais de culto e sacrifícios ( MCB).
11.6,7 Aqui vimos a atitude de Deus que reconhece o valor na unidade e na paz quando são caracterizadas pela santidade. Fora disso, melhor a divisão do que a apostasia coletiva (cf Lc 12.51). Pentecostes é um novo começo. O evangelho é proclamado em muitas línguas apontando para o cumprimento final de Sf 3:.9, “Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, e o sirvam de comum acordo”. O emprego do plural sugere a Trindade (cf Gn 1.26).
11.9 Babel (cf o heb balal, confundir). Tanto a história como a arqueologia dão testemunho a respeito da confusão de línguas, fato que é reconhecido pela filologia comparada.
11.10 Este versículo assinala um novo ponto de partida no livro de Gênesis. Da consideração da raça inteira, a tenção é solicitada a focalizar-se sobre apenas uma família genealógica, cujo cabeça torna-se o canal para a realização do plano divino de redenção.
11.15 Verifica-se claramente a redução da longevidade de pois do dilúvio. Tanto o pecado, como as doenças por ele ocasionadas e até mesmo a misericórdia Divina, contribuíram para que assim acontecesse.
Texto áureo: Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu... peregrinando na terra da promessa com Deus é o arquiteto e edifica. (Hebreus 11:8-11).
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem: porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas. (2 Coríntios 4:18).
Leia Gênesis 11.27-32 – 12:1-8
Nos dias que seguem ao dilúvio, a idolatria aumentou em medida assustadora (leia Josué 24:2). Porém desta vez Deus deixa o mal seguir o seu curso, Ele chama um homem para que se separe daquilo tudo. “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu... e partiu sem saber aonde ia” (Hebreus 11:8), ”Abraão partiu de olhos fechados, mas o Deus da Glória estava conduzindo-o pela mão” (J.G.B. - veja também Atos 7:2). A ordem de Deus, acompanhada de uma sétupla promessa (vv. 2-3), e suficiente para fazê-lo partir. A obediência é algo contrário ao nosso instinto natural, mesmo quando sabemos a razão daquilo que nos está sendo requerido. Mas para obedecer sem a devida compreensão, partir sem saber qual é o seu destino, é preciso ter fé; noutras palavras: confiança absoluta nAquele que dá a ordem. Nas Escrituras Abraão é o exemplo da fé. O que caracteriza a fé é a renúncia a coisas que se vêem, em troca de coisas que não se vêem (2 Coríntios 4:18). Em contraste com aqueles que edificam cidades terrenas (Caim, os homens de Babel etc.), Abraão eleva seus olhos à cidade celestial, (Hebreus 11:10). Essa expectativa faz dele um peregrino na terra. De agora endiante ele só teria sua tenda e seu altear (v. 8), marcas de peregrino e adorador. Esse é o duplo caráter que caracteriza os homens de fé em todas as épocas.
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