11:28 Ur dos caldeus. Esta cidade tem sido desenterrada. Era razoavelmente populosa e as ruínas revelam a existência de muita atividade comercial. Têm-se encontrado máquinas, instrumentos musicais, livros (de tabelas de argila) e até mesmo casas de diversões. Abraão deve ter tomado conhecimento da luxúria que ali proliferava.
12.1 A vida de Abraão, desde sua chamada até sua morte, compreende quatro estágios: 1) A primeira (cap 12-14), incluindo a chamada e a mudança de uma aliança (cap 15,16); A promessa de um herdeiro e a conclusão de uma aliança (15,16); 3) O estabelecimento da aliança a mudança de nome e a adoção do sinal da circuncisão (cap 17-21); 4) A prova a que Abraão foi submetido e o aprimoramento de sua vida de fé ( caps. 22-25.11).
12.3 Em ti serão benditas todas as famílias. Deus está prometendo neste texto que o Messias, o Senhor Jesus Cristo, haveria de descender ou haveria de nascer da família de Abraão (cf Mt 1.1). Esta é a segunda referência feita ao Messias (cf Gn 3.15). O propósito seletivo de Deus se vem delimitando desde todos os filhos de Adão, através de Noé, depois Sem, até o povo escolhido, os pósteros de Abraão que vieram de Isaque. É a terceira iniciativa, segundo as duas primeiras nas quais os descendentes de Adão e de Noé falharam.
12.4 Abraão partiu de Harã muito antes da morte de Terá pois que este veio a morrer quando Abraão já tinha cento e trinta anos.
12.8 Betel significa “casa de Deus”. Foi onde Jacó, posteriormente, teve uma visão (Gn 28.1-22). Foi, portanto, com razoável argumentação que Jeroboão, quando de sua apostasia escolheu aquele lugar para erigir ali um ídolo (1 Rs 12.28-32). Por causa deste pecado, Deus ordenara a destruição de Betel (1Rs 13.1-5; 2 Rs 23.15-17 e Am 3. 14-15).
Texto áureo: Partiu, pois, Abrão, como lho ordenara o Senhor, e Ló com ele. Tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Levou Abrão consigo a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as pessoas que lhes acresceram em Harã. Partiram para a terra de Canaã; e lá chegaram (Gênesis 12:4-5).
Leia Gênesis 12:9-210; 13:1- 4
Abrão chega com Ló, seu sobrinho, à terra de Canaã. Mas a fome Acometeu aquela terra, e o patriarca desta vez não espera por instruções divinas: ele desce ao Egito. Observem para onde conduz esta falta de dependência: Abrão nega sua esposa e, mediante esta mentira, coloca-se numa situação crítica. Esta triste página da história nos mostra do que o crente mais fiel é capaz quando abandona o lugar onde Deus o colocou.
Ele pode ser levado a negar o seu relacionamento com o Senhor. Pedro passou por esta dolorosa experiência. Ele tinha buscado a companhia do inimigo de seu Mestre e com isto perdeu toda a coragem de confessar o nome do Senhor Jesus (Mateus 26:69). E nós, redimidos pelo Senhor, também não ficamos por vezes envergonhados de dizer que pertencemos a Ele? (compare com 2 Timóteo 2:12-13).
Será que essa atitude, desastrosa para um homem de Deus, é ao menos de algum proveito para o mundo? Nem isso! A presença de Sarai no palácio só traz pragas sobre o Faraó e seu povo. Depois de o mundo lhe clamar “vai-te”, em um contexto bastante diferente da ordem que o Senhor lhes dera no versículo 1, Abrão retorna a Canaã, ao seu
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