dem do Senhor (v.3), é triste ver que Jacó continua manifestando seu caráter dissimulador: ele engana Labão fugindo sem o conhecimento do sogro. Isso não demonstra falta de confiança em Deus? Se Deus lhe ordenou que partisse, permitiria Ele que Labão o impedisse? (v.24). Labão, aliás, só poderia consentir, pois reconhecera, como antes, que “isto procede do Senhor” ( 24:50).
COMENTÁRIOS
*N. Hom. 31. 3 Temos aqui excelente exemplo de orientação do Senhor: 1) Desejo e saudade - O pensamento e o desejo de voltar à sua terra sobreveio a Jacó quando José nascera. Teria ele, então, admitido ser José o Messias, isto é, a Semente Prometida? (Cf 30.25); 2) As circunstâncias convergem no sentido da providência. Labão e os filhos criaram as circunstâncias próprias para que Jacó se sentisse pressionado a ir embora (31.1-2); 3) A mensagem divina. Jacó, entretanto, só encetou a viagem quando o Senhor Jeová o mandara (3). Estes três elementos decorrem da orientação do Senhor.
31. 13 O memorial erigido a Deus em Betel, a coluna que lembrava o voto ali anteriormente feito, era muito a propósito pelo fato de que Jacó, com toda probabilidade, não tinha pensado demoradamente em Deus durante sua permanência em Padã-Arã.
31. 15 “ Ele nos vendeu” é a referência feita à compensação pela dotação que Jacó ofereceu mediante serviços e também ao extraordinário crescimento da riqueza conseguida em virtude da bênção de Deus sobre o trabalho de Jacó.
31. 19 Os ídolos, que Raquel furtou, eram “Terafins”, ou “deuses domésticos” pertencente a Labão (cf 30). Os tabletes de Nuzi indicam que os “terafins” provaram então, que os possuidores eram os legítimos herdeiros. É provável que Labão não tivesse nenhum herdeiro varão ao tempo da vinda de Jacó para sua casa. Uma vez casado com suas filhas, Jacó deveria, naturalmente, ser admitido como filho adotivo e herdeiro. Entretanto, posteriormente nasceram filhos a Labão (31.1) e os costumes de então estabeleciam que os filhos tivessem precedência sobre os adotivos. Transparece, na descrição dos fatos, que Raquel estava determinada a tudo fazer no sentido de que se mantivessem os direitos do esposo e dos descendentes. Jacó estava na plena ignorância dos atos de Raquel. Ele deveria estar consciente do direito de primogenitura em sua própria família, isto é, de Isaque.
Texto áureo: E, no terceiro dia, foi anunciado a Labão que Jacó tinha fugido... Então, tomou Jacó uma pedra e erigiu-a por coluna. E disse Jacó a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras, e fizeram um montão, e comeram ali sobre aquele monte... (Gênesis 31:22, 45-46).
Leia Gênesis 31: 22-55.
Quando avisaram Labão sobre a fuga de Jacó, Labão parte depressa em busca dele e o alcança na montanha de Gileade. Como homem mundano, astuto e hipócrita, Labão usa de palavras lisonjeiras (27), embora seu coração estivesse cheio de inveja e suspeita. Ele finge ter grande afeição por suas filhas e por seus netos, embora só fosse solícito mesmo para com seus próprios interesses (v.15). Finge ter temor a Deus (vv. 29 e
56
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário