sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PAG.37

Os sacerdotes e juizes deveriam desmascarar e punir falsas testemunhas (v. 18; Provérbios 19:5-9) Cheios de iniqüidade, ele procuraram falsas testemunhas contra Jesus para condená-Lo à morte quando Ele compareceu diante do sinédrio (Mateus 26: 59)!
O capítulo 20 é sobre a guerra. Quem era responsável por preparar e animar os soldados para a peleja? Podia-se esperar que fossem os oficiais. Porém, mais uma vez, em primeiro lugar, estavam os sacerdotes e juízes. Na verdade, o principal a ser considerado não era o poder nem as armas dos saldados, mas a fidelidade e a devoção ao senhor. A partir do versículo 5 há uma lista com os motivos para a dispensa e suspensão de um recruta, o que significava que tal homem não precisava participar da guerra. Esses motivos nos levam a pensar nas péssimas desculpas dadas por aqueles que foram convidados para a grande ceia na parábola: “Comprei um campo... Casei-me...” (Lucas 14: 18-20). Mas prestemos atenção aos sábios conselhos de alguém que combateu o bom combate: “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou”. Essa é a condição para que cada um de nós seja um “bom soldado de Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:3-4;4:7).

COMENTÁRIOS

19.18 Indagarão bem. A investigação tinha de ser completa. Não podia haver julgamento por ordálio, como algumas vezes era praticado entre os visinhos de Israel.
19.21 Vida por vida. A pena do talião era a punição contra o perjúrio. Longe de ser uma permissão a vingança, era a garantia de justiça, que equiparava o castigo à ofensa. Esta punição era cobrada com uma avaliação monetária da parte lesada, Ex 21.23. * N. Hom. A justiça nas questões humanas é assegurada por: 1) Proteção aos inocentes (4-10); 2) Punição aos culpados (11-13); 3) insistência sobre evidência convincente (15-18); 4) Equiparação do castigo ao crime (19-21).
Cap 20 A questão da guerra é abordada aqui, no encorajamento aos que vão à batalha (1-4), na isenção de serviço (5-9), e nos assédios contra cidades (10-20).
20.1 Da terra do Egito. A libertação do Egito, Sempre na lembrança de Moisés, serve agora para encorajar os filhos de Israel. Mas, a solicitude do profeta vai mais longe. Entre outros, dá-lhes os seguintes conselhos, para que tudo lhe seja favorável, não só n a paz com o na guerra: não esquecer, pois, a devoção sincera (4.10), a humildade *8.14), o arrependimento (9.;7), a bondade para com os estrangeiros (10.19), a obediência (11.3), a constância (13.5), a libertação dos servos (15.15), a caridade para com os pobres (24.18,22),e, por fim, a gratidão a Deus (26.5,8).
20.4 Pelejar por vós. Isso não significa tanto que Deus estava do lado deles, mas sim eles é que estavam do lado de Deus, cumprindo sua vontade.
20.5-8 A vitória, nas guerras do Senhor, não era ganha pelo poder dos números. As isenções do serviço militar eram compassivas, cf Jz 7. As desculpas válidas para isenção do serviço militar, porém, não devem ser usadas para que se escape do convite evangélico para a”grande ceia” (Lc 14.18-20), que é o convite para aceitação do evangelho.

Texto áureo: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há
(1 João 2:15).
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