sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PAG. 43

23.21-23 O voto aqui referido envolvia alguma questão particular que não era atinente à obrigação de todos. Qualquer voto feito a Deus é uma questão solene e não deve ser feito displicentemente.
23.24.25 Quando os fariseus se escandalizaram (Mc 2.23,24) pelo fato de os discípulos de Cristo apanharem as espigas, não se referiam à violação desta lei, mas supunham que o descascar das espigas era considerado uma debulha, e, portanto, um trabalho servil e violação do descanso do sábado. *N.Hom. Não se podia obter lucro material por: 1) Práticas imorais (18); 2) Tirar vantagens de um irmão (20); 3) Transformar a liberdade em libertinagem (24,25).
Cap 24 Moisés proibiu o novo casamento em um caso específico de divórcio (1-4), e apresentou vários regulamentos humanos (5-22). Esses regulamentos falam sobre a isenção militar aos recém-casados (5), sobre o imediato pagamento dos ordenados (14,15), sobre a justiça (16-18) e sobre a generosidade para com os pobres (19-22).
24.1-4 Não é aprovado o divórcio tal como o caso da poligamia (cf 211.15n), mas é visto como uma prática já existente e que precisava ser regulada. O divórcio não era necessário mas, se usado, tinha que ser preparado um documento legal, declarando o motivo do mesmo e entregue à mulher. O ponto inflexível desta lei, porém, é que o homem nunca mais poderia casar-se novamente com a ex-esposa se nesse ínterim ele tivesse se casado novamente, e o segundo casamento da mulher se tivesse rompido pela morte de seu segundo marido ou por divórcio.
* N.Hom. 24.5;25.4 A chave destas leis é a compaixão posta em prática, o amor de Deus refletido no comportamento humano; não permitia que as dividas pudessem esmagar um homem ao ponto de não levantar mais, 24.12-13 (cf Am 2.8); não se podia desamparar o homem sem recursos, 14,15; devia haver sempre alguma sobra para os que não tinham condições de se defender a si mesmos, 19-22; a punição seria justa 25.1-13; a compaixão se estendia aos animais, 25.4.
24.6 Ninguém devia aceitar, como garantia de um empréstimo, aquilo de que a vida ou a saúde de outrem dependia (cf 10-31).
Texto áureo: Bem aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal
(Salmo 41: 1).
Leia Deuteronômio 24: 7-22.

Deus é luz; Deus é amor ( 1 João 1:5; 4:8). Nesses últimos mandamentos, Ele Se revela dessa dupla maneira. Luz: Ele condena o ladrão, zela pela aparência da lepra (tipo do pecado), exige justiça do credor e do servo, e sabe o quanto cada pessoa tem pecado. Amor. Seus olhos estão sobre todos os oprimidos: devedores, pobres, estrangeiros, viúvas, órfãos, servos, e os clamores de cada um deles sobrem aos Seus ouvidos. Tiago afirma a mesma coisa quando escreve acerca dos ricos que sonegam os salários aos que trabalham nos campos deles (Tiago 5:4).
O mundo admira as pessoas ricas e poderosas. No entanto, elas mostram pouquíssimo interesse nos fracos e pequenos. Tomemos cuidado, filhos de Deus, parta não sermos vencidos por essa mesma atitude. Nosso Mestre veio a este mundo como servo, estrangeiro e pobre. Jesus de Nazaré não era estimado. Foi “desprezado e o mais
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