sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PAG. 26

tomariam posse, de todas as abominações das nações, e depois deviam buscar – mas não – escolher - o lugar onde a adoração ocorreria. Semelhantemente, não compete ao cristão decidir onde ou como ele louvará a Deus. Sua tarefa é investigar cuidadosamente, de acordo com as Escrituras, acerca do lugar onde o Senhor prometeu Sua presença. Quando não souber, ele deve seguir o exemplo dos dois discípulos enviados pelo Mestre para preparar a Páscoa os quais perguntaram: “Onde queres que a preparemos?” (Lucas 22:9).
Era no lugar escolhido pelo Senhor (v. 14) que o israelita devia apresentar seus muitos sacrifícios, onde os comeria e, finalmente, onde se alegraria com todos os da sua casa (vv. 7,12). Essa é uma figura do que devemos fazer e receber na presença do Senhor Jesus quando estivermos reunidos em Sua volta! )Mateus 18:20).

COMENTÁRIOS

Cap 12 Israel só deveria adorar no lugar escolhido por Deus. Moisés exigiu a destruição de todo santuário idólatra (1-3), restringiu a adoração ao santuário central (4-14), deixou regulamentos a cerca dos sacrifícios e da matança doa animais para alimentação (15-28) e advertiu contra a imitação às práticas idólatras (29-32).
12.1 Destruireis por completo. Também na vida cristã não pode haver qualquer transigência para com o mal (2ª Co 6.14-17).
12.4-14 Tinha de haver um lugar particular para adorar a Deus. A ausência do nome do lugar evidencia uma data mais antiga para Deuteronômios. Jerusalém não é mencionada no Pentateuco, e tampou foi escolhida como local do santuário central, senão muito depois de Moisés. O fato de que Deus não indicou, nessa ocasião, o lugar do santuário, nos ensina que a orientação dada pelo Senhor, geralmente, é passo a passo, e que precisamos olhar continuamente para Ele. Nota-se também o contraste entre a ênfase do antigo Testamento sobre um lugar, e a ênfase do Novo Testamento sobre a pessoa (Jo 4.10-26).
12.5 Ali pôr seu nome. Embora a habitação do Senhor seja p céu (1 Rs 8.27-30), seu nome na qual se manifesta sua pessoa ou natureza, representa-o no santuário, e nesse sentido a sua habitação está ali (11).
a sua habitação está ali (11).
12.7 Vos alegrareis. Isso é repetido em 12.12,18; 14.26; 16.11,14; 16.11; 27.7. A alegria é parte importante da religião cristã, cf. Jo 15.11; Fp 3.1;4.4.
12.10 Descanso. Somente quando Israel descansou, nos dias de Salomão e Davi (2 Sm 7.1; 1 Rs 3.1; 8.440. Antes disso, Silo servia temporariamente como lugar de adoração (Jr 7.12).
12.15-28 É feita a distinção entre os animais oferecidos em sacrifício e os abatidos como alimento. Quando Israel entrasse em Cana, muitos morariam uma grande distância do santuário central. Tiveram, portanto, permissão para matar animais que precisassem para si mesmos, sem trazerem uma das partes para o santuário. No caso de sacrifício, o sangue teria que ser apresentado no santuário, Lv 17.1-9.
12.16 O sangue não comerás. O sangue, como elemento primordial é símbolo da vida, é tratado com um grande respeito em todo o antigo Testamento (cf Gn 9.4-6), muito particularmente em relação à aliança e ao sacrifício, como tipo de expiação de Cristo (cf Lv 16; Hb 9.12-14; 1 Pe 1.18,19; Lv 17.11n).
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