sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PAG. 49

Bênçãos decorrentes da obediência (1-14) e as maldições oriundas da desobediência (15-68). Durante os últimos quarenta anos, Israel havia se mostrado propenso à apostasia. A ênfase dessa passagem, portanto, recai sobre as maldições e não sobre as bênçãos. Se o leitor se admirar com a extensão e a severidade das maldições proferidas, lembre-se que algumas das expressões utilizadas pelo Senhor Jesus não eram menos severas. Mo entender de Moisés, não passavam de avisos de misericórdia que, se escutados, teriam poupado a Israel muitos dissabores, muita miséria. Recorde-se a história dos judeus até ao presente – que amargo comentário desses passos de Deuteronômio.
28. 1-14 As seis bênçãos de 3-6 têm seu paralelo nas seis maldições de 16-19. Note-se a disposição da matéria. As bênçãos tratam de: 1) Relações estrangeiras de Israel (7); 2) Relações domésticas (8); 3) Relações espirituais (9,10); 4) Relações domésticas (11-12ª); 5) Relações estrangeiras (12b, 13). Se Israel fosse fiel, em suas relações com Deus, prosperaria em todos os sentidos. Desfrutaria de abundância na própria pátria e seria bem sucedido em todo encontro militar ou comercial, com outras nações.
28.1 Te exaltará sobre todas as nações. Esse era o propósito de Deus o para Seu povo. Seu cumprimento dependia da obediência deles. Tinham de agir de modo singular, entre as nações da terra.
28.3-14 Notar o contraste entre a natureza dessas bênçãos e a frase do Novo Testamento, “toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais” (Ef 1.3).
28.10 Chamado pelo nome do Senhor. Isso significa que eram povo de Deus e, portanto, estavam sob Sua proteção, cf Is 63.19; Pv 18.10.

Texto áureo: Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no, livro da lei, para fazê-las.
(Gálatas 3:10)

Leia Deuteronômio 28:15-32.

Deste ponto até o final do longo capítulo 28, o Senhor lista as maldições que aguardam Israel caso o povo não dê ouvido à palavra de Deus. Infelizmente, as Escrituras, bem como a história desse povo, confirmam o fato de que eles “eram duros de cerviz” e, conseqüentemente, todas essas aflições os alcançaram. Para nós que estamos debaixo da graça, a responsabilidade é ainda maior isso somos advertidos a ter cuidado e a não recusar ao que fala (Hebreus 12:25). Podemos não somente rejeitar as palavras, mas também a Pessoa que as profere.
Se ainda permanecemos surdos à voz de Sua boa Palavra, tor-
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