sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

PAG. 38

Leia Deuteronômio 20: 10-20

Os filhos de Israel estavam autorizados a fazer as pazes com cidades distantes. Por outro lado, não deveria haver misericórdia para com as cidades próximas, aquelas que poderiam impedir o povo de possuir a terra. Tão logo nos tornamos cristãos, precisamos distinguir as coisas terrenas, ou seja, entre as que legitimamente podemos desfrutar e aquelas que devemos rejeitar completamente, sob nossa herança celestial. Cabe a nós fazer a distinção entre ambas.
Os israelitas tinham de preservar as árvores frutíferas e não usa-las para a guerra. Aqui está um aviso que tem profundo significado espiritual!Alguns cristãos, demonstrando um zelo cego e sectário, condenam violentamente e furiosamente coisas que Deus talvez nos tenha dado para aliviar e alimentar os Seus. Os versículos 19 e 20 advertem contra o desperdício. Pensemos no exemplo que o próprio Senhor Jesus nos deu.
Ele, o Criador que podia multiplicar os pães – e provou isso -, ordenou que se recolhessem as sobras em cestos a fim de que nada se perdesse (João 6:12).

COMENTÁRIOS

20.10 Oferecer-lhe a paz. Esse oferecimento de paz à cidade fora da Palestina ilustra a missão salvadora do povo de Deus no mundo.
20.17 Destruí-las-ás totalmente. As cidades de Canaã eram tão corruptas ao ponto de chegarem à impertinência. Sua iniqüidade estava completa (Gn 15.16). Nenhum despojo deveria ser tomado e a cidade inteira devia ser destruída como santo sacrifício ao Senhor (cf 13.12-18; Js 7). A expressão hebraica é “ causar a ser maldição” definida em Lv 27.28n.
20.19,20 Essa estipulação limita a destruição dos recursos naturais. * N.Hom. Nossa guerra: 1) combatemos contra um inimigo poderoso (1); 2) Precisamos de coragem para a batalha (8); 3) Temos um grande Deus que luta em nosso favor (4).* N.Hom. A humanidade tem duas alternativas: 1) Submissão; mediante a qual experimenta a paz de Deus (10,11); 2) Oposição; mediante a qual experimenta o julgamento de Deus (12,13).

Texto áureo: Àquele que não conhece o pecado, [Deus] o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus
(2 Coríntios 5:21).

Leia Deuteronômio 21: 1-9.

Aqui novamente os juizes enfrentam uma situação embaraçosa! Imagine Israel entrando na terra e vivendo nas cidades. Certo dia um cadáver é encontrado no campo. Quem é culpado pelo assassinato? Ninguém sabe. Portanto, não é o caso e vingar o sangue, nem de se esconder nas cidades de refúgio! Contudo tem de haver um culpado, visto que todo sangue derramado precisa ser vingado. Então os juízes e anciãos resolverão o problema, calculando qual é a cidade mais próxima. A culpa cairá sobre aquela cidade. Ela seria destruída? Não! A graça de Deus provê um sacrifício em, cujo mérito Ele poderia perdoar com justiça. Aqui temos uma figura de Cristo. De Seu sacrifício, de Sua morte.
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