sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

paf.13

5.6 Eu sou. É a natureza revelada de Deus que determina aquilo que Seus servos devem ser. “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”, Nt 5.48.
5.6-21 Constituem-se os Dez Mandamentos, no âmago da Lei e a base da Aliança de Deus com Israel. Os capítulos 12-26 pode-se considerar uma aplicação pormenorizada dos princípios que contêm para a vida do povo em Canaã... A diferença entre os mandamentos expostos no capítulo 20 de Êxodo e os do presente capítulo de Deuteronômio leva a supor que as “palavras” originais não passam de simples frases como esta: “Honra a teu pai e a tua mãe(16). As palavras que seguem eram apenas um comentário, mais ou menos desenvolvidos. Os Dez Mandamentos são sem paralelo em muitas coisas, e foram um sumário completo da Lei de Deus (Cf nota sobre 4.8). A forma pela qual o decálogo é apresentado no Antigo Testamento, porém, mostra que era aplicado em termos próprios para a era mosaica. (Cf notas sobre 12-15 e 16). O decálogo é chamado de “a aliança” (4.13; 9.9), e como tal se refere a Israel, o povo do pacto.
5.7 Outros deuses. Na derrota do Faraó e de todos os mágicos do Egito, Deus já revelara plenamente que, embora haja ídolos e crendices numerosos no mundo, esses “deuses” não têm existência real, que se possa revelar pela atuação. Esta demonstração (4.32-35) é a maior autoridade para se exigir obediência aos Mandamentos. Mt 11.28-30; Jo 14.15.
5.10 Guardar os mandamentos de Deus não deve ser considerado um fardo pesado para pessoas religiosas carregarem, mas sim, pura e simplesmente, a expressão alegre e abençoada de amor a Deus.
5.11 O nome do Senhor. No pensamento hebraico, o nome (heb shem) liga-se intimamente à pessoa; umas vezes indica o seu caráter (cf Ex 3.13; Mt 1.21), e outras, a posição que ocupa (Ex 23.21).
5.12-15 A principal diferença entre as duas apresentações dos Dez Mandamentos reside na razões dadas para a observação do sábado (Ex 20.11; Dt 5.15). A palavra “sábado” tem raiz no termo hebraico shãbhat, que quer dizer “cessar, desistir”. Esta palavra estava associada ao sétimo dia antes mesmo da legislação do Sinai (cf Êx 16.26). A referência específica ao sétimo dia não aparece no próprio mandamento sobre o sábado (Dt 5.12), mas no comentário que se segue (cf 16n). Não há razão lingüística pela qual a palavra “sábado” não pudesse ser também aplicada a um dia de descanso no princípio da semana. A mudança do descanso sabático do sétimo para o primeiro dia é o cumprimento do princípio moral do sábado. O sábado do sétimo dia comemorava a obra da criação divina (Ê 20.11) e a redenção (Dt 5.15). O sábado do primeiro dia pode ser reputado como comemoração da nova obra da criação divina (2ª Co 5.17; Ef 2.10) e a redenção espiritual (Tt 2.14). A ressurreição de Jesus assinalou o clímax de Sua obra redentora (Rm 4.15; 1Pe 1.3) e parece certo que os cristãos primitivos começaram reunindo-se no primeiro dia da semana em comemoração a esse grande acontecimento. Cristo chamou-se Senhor do sábado (Mc 2.28) e o primeiro dia da semana ficou depois conhecido com Dia do Senhor (Ap 1.10). Desde então o sábado do primeiro dia tem sido aceito pela vasta maioria dos cristãos.
5.16 Na terra que... te dá. É uma referência específica a Canaã e mostra que os comentários ligados aos mandamentos não se aplicam, necessariamente, de modo literal ao cristão (cf 4.5n, 4.8n). O principio m oral básico, porém ainda é válido, cf Ef 6.3.
5.17 Não matarás. Este mandamento proíbe o homicídio. Outras escrituras deixam perfeitamente claro que se relaciona tanto ao desejo íntimo como à conduta externa. Ler
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