sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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Texto áureo: A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não h á quem eu deseje além de ti. A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração e a min há porção para sempre
(Salmo 73: 25-26).

Leia Deuteronômio 6 : 1-15.

O amor de Deus não permite nenhuma concessão. É exclusivo no sentido que exige nosso total comprometimento: coração, alma, força e mente, todo o nosso ser deve ser capturado por Ele. E nenhum momento de nossa vida escapa ao Seu domínio. No lar, durante uma refeição, quando vamos dormir, quando levantamos da cama, do lado de fora da casa; em resumo, a cada momento de cada dia devemos fazer de nosso precioso Salvado o objeto de nossos pensamentos e conversas (Salmo 73:25). Quão distante estamos disto! Contudo, o Evangelho nos apresenta o perfeito exemplo em que tudo era pa ra Deus. Ouvimos o Senhor Jesus citar o “primeiro e grande mandamento” com a autoridade do único que cumpriu perfeitamente: “amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento...” (Mateus 22:37-38). A Palavra de Deus estava continuamente atada ao Seu coração, de modo que, quando o inimigo Lhe apareceu no deserto, Ele tinha em Suas mãos esta confiável espada com a qual o respondeu. O Senhor Jesus citou os versículos 13 e 16 para fechar a boca de Satanás duas vezes. Por esta razão a importância de sabermos versículos de cor. “Para que os aprendais...” defende 5:1. O diabo nada pode fazer contra as Escrituras quando sabemos como cita-las para derrotá-lo.
COMENTÁRIOS

Cap 6 Deus quer nossa devoção exclusiva. Moisés exorta à obediência (1-3), enuncia o grande mandamento (4,5), apresenta os meios pelos quais as obrigações do pacto devem ser lembradas (6-9), adverte a Israel contra vários perigos (10-19) e diz aos pais como devem instruir a seus filhos (20-25).
6.3 Para que bem ter sucede. O usufruto contínuo de Canaã da parte de Israel, bem como o usufruto do jardim do Éden por Adão, dependia da contínua fidelidade ao Senhor.
6.4,5 O grande mandamento (Mc 12.29,30) é essencialmente uma reafirmação do primeiro mandamento do decálogo em forma positiva. Não há muitos deuses mas um Senhor, que é soberano e sem igual; assim, Israel teria de ter uma só lealdade. Esta é a verdade básica da qual tudo mais depende.
6.4 O único Senhor. A palavra hebraica aqui empregada para “único” (‘ehadh), significa uma unidade composta e, portanto, não excluía o conceito cristão de uma Trindade de Pessoas dentro daquela unidade. Composta e, portanto, não excluía o conceito cristão de uma Trindade de Pessoas dentro daquela unidade. A palavra hebraica que expressa unidade absoluta é yahidh, e nunca é usada para expressar a unidade da Deidade.
6.8 As atarás como sinal. Os judeus antigos, interpretando à letra este versículo, encerraram em pequenas caixas, chamadas filactérios, alguns passos escritos da Lei, que atavam depois à cabeça ou às mãos.

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