sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 4

Texto áureo: Jesus para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta

(Hebreus 13:12).

Leia Levítico 4:1-12

A oferta pelo pecado finaliza a lista das santas ofertas. O primeiro lugar foi atribuído ao holocausto: o aspecto na obra de Cristo que toca a Deus; a última oferta é a que diz respeito às necessidades do pecador. É natural que, sob nossa perspectiva, consideremos tais coisas pela ordem inversa. Antes de termos condição de conhecer e experimentar a paz e a alegria proporcionadas pelo sacrifício pacífico-antes de compreender o que o Senhor Jesus foi para Deus em Sua vida e em sua morte -, devemos nos ocupar com Aquele que sofreu e morreu na cruz para expiar nossos pecados. O sangue era levado para dentro do tabernáculo como se fosse uma confirmação, para Deus, da obra realizada e, para o pecador, da garantia de Sua aceitação. A gordura era queimada no altar, um sinal da satisfação de Deus com a obediência da vítima. Por fim os corpos dos animais oferecidos pelo pecado eram queimados fora do acampamento, enquanto a carne do holocausto era queimada no altar, e a do sacrifício pacífico era comida por aquele que o oferecia. Por causa dos nossos pecados que Ele tomou sobre si, o Senhor Jesus “sofreu fora da porta”( Hebreus 13.12), longe da presença do Deus santo. A expressão “queimar” alude ao intenso ardor do juízo que consumiu o nosso perfeito Sacrifício (Hebreus 13.11)

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4.1 – 35 Oferta pelo pecado. Este tipo de sacrifício era necessário para expiar pecados específicos. O grau da culpa e a qualidade da oferta variavam de acordo com a posição e a responsabilidade do pecador. O pecado do sumo sacerdote era p mais grave, porque era ele quem representava a nação inteira. O atual que se requeria era igual, para o sacerdote e para o povo, no tocante ao touro (“novilho”) que se oferecia em ambos os casos mas havia uma diferença quando se comparava o mesmo com o dos holocaustos, sendo que o sacrifício pelo pecado incluía o ato de pôr uma parte do sangue da oferta diante do véu do santuário; a gordura era queimada no altar, mas o resto era queimado fora do arraial. Isto prefigurava a crucificação de Cristo fora da cidade de Jerusalém (Hb 13.12). A justiça de Deus requeria o castigo pelos pecados. Cristo levou esta culpa sobre Si na cruz. Agora Deus perdoa aqueles que, pela fé, aceitam o sacrifício que Cristo sofreu por eles (Is 53.6-7; 1Pe 2.24; Rm 3.23,26).

4.2 Ignorância. Esta palavra não se refere aos pecados dos insolentes e arrogantes, para os quais nenhuma expiação poderia ser feita. A pena imposta era morte (Nm 15.30,31; Hb 5.2). O próprio fato de se exigir a expiação pelos pecados da ignorância demonstra que a ignorância não é uma desculpa adequada para a violação das leis de Deus. Ordena-se aos crentes que estudem as Escrituras (2 Tm 2.15), e não se oferece nenhuma desculpa aos que se recusam a se instruir nos mandamentos de Deus. Tal fato é um pecado de omissão que precisa ser confessado, perdoado e abandonado (1João 1.9).

4.3-27 Quatro classes de pecadores são enumeradas neste trecho: 1) Os sacerdotes, v 3; 2) A congregação, v 13; 3) o príncipe, v 22; 4) Os simples indivíduos de entre o povo, v 27.*N. Hom. O sangue do novilho era sinal visível de sua morte, assim como o sangue de

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Um comentário:

Unknown disse...

Seu material é excelente!