sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 24

tual, cuja origem deriva da perda da comunhão com o Senhor; e a mancha que parece mais funda do que a pele (vv. 19-20), esta indicando que a falha cometida não foi em erro acidental, mas se trata de um grave e profundo mal espiritual acobertado. Temos aqui um paradoxo: enquanto uma simples mancha era suficiente para estabelecer a impureza do leproso, a partir do momento em que este se manifestasse inteiramente coberto pela doença, ele poderia ser declarado limpo! Isso apresenta a seguinte lição: o pobre leproso esforçou-se, por muito tempo, para manter as áreas infectadas cobertas; agora não lhe é possível esconder mais nada. Assim, quando um homem se compelido a reconhecer que é completamente impuro, então Deus pode declará-lo limpo em virtude da obra de Cristo. “Confessei-te o meu pecado e minha iniqüidade não mais ocultei”, disse o salmista, “e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado” (salmo 32:5). Por outro lado, qualquer indicação de “carne vivanovamente o tornava impuro: o que tipifica os inúteis esforços da velha natureza em melhorar a si mesma. No capítulo r de Lucas vemos um homemcoberto de lepra vindo a Jesus e sendo imediatamente curado; assim acontece com cada pecador que admite sua culpa.

COMENTÁRIOS

13.13 A brancura do corpo inteiro sem, porém, haver sinais de apodrecimento, indicava uma doença da pele, diferente da verdadeira lepra.

13.14 Imundo. Veja as Notas de 10.10 e 11.4. Quem tocasse em qualquer forma de imundície humana era considerado culpado (5.3) e teria que trazer uma oferta pela culpa, segundo as instruções divinas, 5.6. Quando o Senhor Jesus Cristo, movido de íntima compaixão tocou num leproso, este sarou no mesmo instante, Mc 1.40-42.

13.18 Úlcera. Heb shehin, “inflamação”, uma queimadura produzida por colpe ou por uma contaminação, mas não fogo. A lepra teria mais facilidade em atacar um centro assim debilitado.

13. 24-28 Queimados. Heb mikhwâh, “lugar chamuscado”. O fogo se menciona especificamente (veja a Nota acima. Sendo um ponto onde a lepra poderia se manifestar, havia exames repetidos, tanto para descobrir a doença, como também verificar sua ausência e evitar uma quarentena individualmente imposta quando não se tratasse da lepra verídica. * N. Hom. Em muitos pormenores, as leis sobre a lepra sés assemelham a realidades espirituais, sobre a comunicação do pecado. Os sinais são: 1) A Inchação (sugere o orgulho): 2) A pústula ( sugere a deformação produzida pela sensualidade); 3) A mancha lustrosa (talvez o brilho da falsa religiosidade, a hipocrisia). São portanto, os pecados: 1) Da mente; 2) Do corpo; 3) Do espírito. Quem pronuncia sobre este estado é o sacerdote, assim como o Ministro reconhece os sinais do pecado e os anuncia ao povo. O pronunciamento eterno sobre o estado final do pecador só pode ser feito por Jesus Cristo, o único Sacerdote eterno e perfeito, e só Ele tem poder para salvar a vítimas do pecado, Hb 7.23-27. Percebe-se, neste capítulo, que nada há que o sacerdote humano possa fazer para eliminar a lepra, e muito menos o pecado que simboliza. A responsabilidade dos espirituais (Gl 6.1) é perceber a doença e a cura, separando os doentes, e recebendo os curados à plenitude da Comunhão. A lepra é contagiosa, o pecado o é também. A doença espiritual se reconhece quando as obras da carne se revelam de maneira crua e dramática em nossas vidas, vv 14 e 15, cf Gl 19-21. Talvez a doença da pele, mencionada nos vv 12 curados à plenitude da Comunhão. A lepra é contagiosa, o pecado o é também. A doença

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