de todas as dívidas. Esta era uma excelente maneira de evitar os extremos de riqueza demasiada e de pobreza aviltante. O preço da terra vendida ou arrendada era baseado no número de anos durante os quais poderia ser usada até ao ano do jubileu, que começava no dia da expiação. Em Ezequiel, este ano foi chamado “ano da liberdade”, Ez 46.17; parece que Isaías se refere ao jubileu quando profetiza sobre “o ano aceitável do Senhor”, Is 61.1. Se este for o caso, então aprendemos de Lc 4.18-=19 que tudo aquilo que for implícito no ano do jubileu achou seu cumprimento em Cristo, na Sua obra de desatar as cadeias do pecado humano para oferecer aos homens a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Um dos propósitos do jubileu era resolver o problema da pobreza herdada, invadindo geração após geração. Cada família pobre recebia um novo começo depois de cinqüenta anos, com a restauração da liberdade e da herança. Desde que os israelitas eram servos de Deus, libertos da escravidão no Egito, nunca deviam se tornar escravos, nem mesmo quando a necessidade os forçava a trabalhar no serviço alheio, 39, 43, 55.
25.11 Jubileu. Heb yõbhel, “carneiro”, e depois, o “chifre de carneiro” que se usava para formar uma buzina especialmente empregada para proclamar este ano jubileu. A raiz da palavra pode ser yãbhal, “guiar”, “carregar”, aplicada tanto à nota longa e carregada que se ticava na ocasião, como à idéia de reconduzir e restaurar as coisas empenhadas e as pessoas escravizadas.
25.16 O número das colheitas até o ano do jubileu determinava o valor corrente da propriedade.
15.17 Uma das causas do cativeiro foi a inobservância deste mandamento.
Texto áureo: Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam
(Salmo 24: 1).
Leia Levítico 25: 20: 38.
“A terra é minha”, o Senhor lembra Seu povo, “pois vós sois para mim estrangeiros e peregrinos” (v. 23) Assim como uma dona de casa é responsável por seus convidados, Deus se responsabiliza por cuidar do bem-estar de Seu povo, e dar a ele miraculosamente a cada seis anos uma colheita triplicada, permitindo-lhe manter o sábado dos anos. Neste mundo, o cristão é ainda menos que um proprietário de terras como Israel era. Se sempre tivéssemos em mente o pensamento de que nada é nosso, mas tudo pertence ao Senhor , não haveria menos cobiça em nosso coração e muito menos disputas entre nós? É no céu, e não na terra, que possuímos as verdadeiras riquezas, que realmente são nossas (Lucas 16: 11-12).
Neste capítulo, aprouve a Deus demonstrar Sua maravilhosa graça, mostrando com Ele liberta os Seus, cuida do descanso e da felicidade deles, para que não caiam vítimas da dureza do coração ou da negligência de seus próprios irmãos. E em tudo isso Ele nos dá o exemplo, concitando-nos a demonstrar aos outros a mesma misericórdia da qual somos objetos (vv. 35-38). Isso nos proporciona uma oportunidade de mostrar ao Senhor que apreciamos Sua graça e não esquecemos o que Ele fez por nós (conforme Mateus 18: 32-33).
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