Leia Levítico 5:1-13)
Os versículos 1 a 4 nos dão vários exemplos de faltas que têm de se expiadas mediante sacrifícios. São ações cuja seriedade talvez nem perceberíamos se a Palavra, a divina pedra de toque de nossa consciência, não as condenasse: encobrir evidências, ter contato rápido com algo que é impuro, proferir palavras impensadas. Alguém pode ser culpado de se manter em silêncio (v.1) ou, pelo contrário, de falar demais (v4). Em todos esses casos, a confissão era exigida (v.5), seguida de sacrifício (.6). Este ainda é o caminho que 1 João 1:9 impõe ao crente que peca, com a diferença de que o sacrifício não precisa ser oferecido uma segunda vez. O sangue de Jesus Cristo já foi derramado por nós diante de Deus, portanto agora somente a confissão é necessária; Deus é “fel e justo para nos perdoar de toda injustiça”. Os versículos 7 e 13 tratam da diferença nos recursos dos que traziam suas ofertas. Um oferecia uma cordeira, outro oferecia dois pombinhos e um terceiro apenas uma porção de farinha. Nem todos são capazes de apreciar a extensão da obra de Cristo com a mesma profundidade. Mas o que importa é o verdadeiro valor que tal obra tem para Deus.
COMENTÁRIOS
CONTINUEMOS COM O PASTOR ANTONIO NEVES DE MESQUITA DE SAUDOSA MEMÓRIA, GRANDE MESTRE, PASTOR E AMIGO DE SUAS OVELHAS.
SACRIFÍCIO DE TRANSGRESSÃO OU REPARAÇÃO ( Levítico . 5:1-19 e 6:1-7)
No capítulo anterior, Moisés, a mando de Jeová, estabeleceu as bases do sacrifício pelo pecado contra Deus, quer fosse praticado pelo sacerdote, pelo príncipe, pela congregação ou pelo indivíduo. Neste capítulo continuando o doutrinamento da congregação israelita, aparece nova modalidade de pecado e sua conseqüente forma de expiação. Podemos chamá-lo de pecado de conduta ou relação entre os indivíduos, portanto, de ofensas pessoais, com o seu inevitável reflexo religioso, e, da mesma forma, contra Deus, pois que todo pecado ou falta é, em última análise, ofensa contra a divindade.
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