sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 42

dócio imaculado, enquanto nos versículos 17 a 33, Ele está ocupado com a qualidade das ofertas. Quão triste é o fato de Ele ser obrigado a insistir: “Porém todo oo que tiver defeito, esse não oferecereis”. Essas instruções não deveriam ter sido necessárias, não obstante, o profeta Malaquias nos diz que o povo trazia esse tico de oferta. Agir dessa maneira é um pecado duplo: primeiro porque isso significa desprezar ao Senhor. Aquilo que ninguém ousaria oferecer tal oferta ao governo (Malaquias 1:8), por não ter valor de mercado, era tido como bom o suficiente para ser dado a Deus. Em segundo lugar, porque todos esses sacrifícios, falando de Cristo, a Vítima perfeita, tinham de ser sem defeito. E nós, caros amigos cristãos, o que temos reservado do nosso tempo, de nossa energia de nossa inteligência, de nosso dinheiro para o senhor? O melhor ou simplesmente o que sobra, o que não tem mais utilidade?

Em contraste com os sacrifícios pelo pecado, necessários e obrigatórios, aqui estamos interessados pelos sacrifícios de louvores, ofertas voluntárias, opcionais. Deus não insiste em arrancar algo de nós, nada é forçado. Porém, quanto mais o nosso coração estiver tomado pelo amor de Jesus, tanto mais criteriosos seremos quanto ao retribuirmos Ele.

COMENTÁRIOS

22.1-7 A parte do sacrifício que o sacerdote comia era coisa santa, por isso os sacerdotes que estivessem ritualmente imundos não podiam participar destas comidas.

22. 10-16 Estrangeiros. Heb zãr, da raiz zür, “afastar-se”. Aqui se refere a qualquer pessoa que não fosse sacerdote ou levita, portanto um leigo, um estranho. Nem hóspede, nem jornaleiro poderia comer da porção sacerdotal do sacrifício, mas somente aqueles que fossem membros da família do sacerdote, o que incluía seu escravo. Outras palavras paraestrangeiro”, propriamente dito, são ger, que dá a idéia de errante, um viajante sem moradia fixa, e goy, que se refere às pessoas que não pertencem a raça israelita, e se traduz “gentio”. Se uma filha de um sacerdote tivesse se casado fora da tribo de Levi. Também seria uma “estrangeira” no sentido técnico mencionado acima, perdendo o direito de participar da porção sacerdotal; mencionam-se, porém, condições para que ele voltasse aos seus antigos privilégios.

22.14 Ignorância. Isto não seria desculpa para aqueles que comessem da porção sacerdotal que lhe era vedada. Tal pessoa deveria pagar o valor do que comeu e ainda lhe acrescentar 20%. Registra-se em 5.15-16 que uma oferta de expiaçãopelo sacrilégiotambém se requeria, e é bem possível que esta oferta aqui esteja subentendida.

22. 19-25 Veja 1.3 e 1.17 com as Notas. Somente o melhor deveria ser oferecido a Deus; somente aquilo que vem de um coração grato e voluntário, a dedicação das melhores qualidades do nosso ser, é aceitável a Deus, Sl 51.17. É por este motivo que a oferta da viúva pobre foi tão digna de atenção, Mc 12.42 -44. Até os pagãos achavam que os ídolos que adoravam eram dignos de sacrifícios perfeitos, sem defeito.

22.24,25 Referia-se a animais castrados que poderiam ser empregados nas fazendas, mas não deveriam ser sacrificados como oferta a Deus. *N. Hom. Os versículos 17-25 insistem que o sacrifício tinha que ser sem defeito. Isto se refere, primeiramente, aos tipos descritos neste Livro: em segundo lugar, à Pessoa de Jesus Cristo, o Sacrifício eterno profeticamente aludido em todas estas ordenanças; terceiro, à vida dedicada dos crentes que aceitam os sacrifícios de cristo, aplicando-os ao seu caso individual, andando no cami-

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