sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 39

19.26 Não agourareis nem adivinhareis. Os que praticavam a magia, ou que empregavam certas palavras chamadasmágicascom o fim de obter o auxílio dos espíritos para produzirem efeitos sobrenaturais nas criaturas, eram condenados. Nem sempre se distingue entre o agoureiro e o adivinhador, mas todas as suas práticas, juntamente com a astrologia, o horóscopo, o espiritismo, a macumba, as sortes e as adivinhações são terminantemente proibidas na Palavra de deus, v.31; 20. 6, 27; Dt 18.10.

19.27,28 Os pagãos cortavam os cabelos da cabeça ou da barba de certas maneiras, para honrar seus ídolos ou para os ritos fúnebres pagãos, Dt 14.1. Cortar o corpo era praticado para mostrar arrependimento extremo ou desespero. Condenam-se aqui estas práticas entre o povo de Deus. Estas proibições eram para guardar o povo de Israel de seguir as práticas supersticiosas e idólatras dos pagãos que viviam ao seu redor.

19.31 Necromantes. Pessoas que se comunicavam com os mortos, ou seja, médiuns, 20.6. Aqui há uma forte condenação das práticas espíritas existentes no dia de hoje. A Bíblia condena taxativamente a invocação dos mortos.

19.33 Oprimireis. Heb yãnãh, “irar-se contra”, “ser violento contra”, “suprimir”, “maltratar”. Exemplos em Êx 22.21; Ez 22.7,29.

19.35 O culto a Jeová e a desonestidade são incompatíveis, nunca podem coexistir.

O capítulo 20 trata de diversos crimes.

20.2 Cf 18. 21 (Nota). A pena era severa contra os pecados graves da idolatria, do adultério, do incesto e das perversões sexuais, porque desonravam a Jeová e destruíam a estrutura da sociedade humana.

20.6 Cf v 27; 19.26. Consultar médiuns, numa tentativa de se comunicar com os espíritos dos mortos, era um pecado que acarretava a penalidade da morte, tanto para o médium como para aquele que o consultava. Estes versículos também são uma condenação ao espiritismo dos nossos dias.

20.9 Seu sangue cairá sobre ele. Se alguém matasse esse tipo de réu, a responsabilidade por esta morte não cairia sobre quem o matou, mas sim, sobre o próprio homem que se mostrasse digno de ser eliminado.

20.12 O incesto, mencionado em várias formas (11-21), é destruidor da vida familiar, corroendo a pureza do lar.

20.13 A homossexualidade foi um dos pecados de Sodoma, uma causa primária da sua destruição por Jeová, Gn 19.5,13. Este pecado foi praticado em Israel, por alguns benjamitas, mas castigados pelas demais tribos, Jz 20. 1-11.

20.14 Maldade. Heb zimâh, de uma raiz que significa “planejar”, “intentar”, “pensar em fazer”, “mentalizar”, 18.17; 19.29. Deriva-se desta raiz palavras que se referem à malícia premeditada, traduzindo-se, nesta versão, conforme se segue: “Crime hediondo”, Jô 31.11; “Depravada”, Ez 23.44; “Vergonha”, Jz 20.6; “Depravação”, Ez 16.43,58; “Torpemente”, Ez 22.11;”Maldade”, Sl 119.150; “Perverso”, Pv 21.27.

20.15 Não se narra que se cometeu tal pecado entre os israelitas, mas o v 23 mostra como motivo principal do extermínio dos cananeus.

20.16 Heródoto, historiador grego, mostra que este pecado fazia parte da religião supersticiosa do Egito; motivo adicional de condená-lo.

20.21 É claro que se o irmão tivesse morrido, isto não seria mais pecado. Se não deixara descendência, não somente seria permitido, mas até exigido tomar sua par a lhe suscitar um descendente, Dt 25. 5;Mt 22. 24-30.,seria para “guardar seu nome vivo em Israel”.

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