provocado a ira de Deus ao ponto de serem fulminados.
Texto áureo: Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai dele, isso é que contamina o homem (Marcos 7.15).
Leia Levítico 11:1-28.
Como o Senhor Jesus explica, não são as coisas que entram no homem que o contaminam, mas o que sai dele (Marcos 7:15). Portanto, para os cristãos essa distinção entre animais imundos e puros tem apenas uma aplicação espiritual. Quatro grupos de animais são mencionados neste capitulo: quadrúpedes, peixes, aves e rapteis. Para ser puro, o primeiro grupo devia cumprir duas condições ruminar e ter o casco dividido em dois.
A pureza do crente depende tanto da forma como ele se alimenta quanto da maneira como ele anda.
Para os peixes, duas características também eram necessárias: barbatanas e escamas.
Sem a primeira, como ele pode manter a direção, como pode lutar contra a força da correnteza? E sem escamas, o corpo não esta protegido. Resistir à atração do mundo e a tudo o que ele oferece é o meio pelo qual um jovem crente pode permanecer limpo.
Os pássaros imundos eram os que comiam carne e os que comiam qualquer comiam carne e os que comiam qualquer coisa, indiscriminadamente. Se dermos espaço em nosso espírito para aquilo que vem da carne, ou se, sem nenhum cuidado, consumirmos o que é apresentado pela mídia, inevitavelmente seremos contaminados por essas coisas.
Por fim estão os répteis e os animais que são agrupados com eles – uma figura do poder do mal, “o abominável”! “Detestai o mal”, romanos 12:9 nos ordena.
COMENTÁRIOS
11.2 As restrições que se impuseram na dieta dos membros da teocracia hebraica, tinham razão determinada, ou pela higiene, ou pela religião cumprida em Cristo; assim como acontece com todos os tipos, promessas e profecias do AT, At 10.14,15; 15.28-29; Cl 2.1q65; Tm 4.3-4. Examinando bem a lista dos animais imundos, percebe-se que em cada caso, uma ou mais das seguintes três considerações entra em pauta: 1) havia carne de animais ou pássaros imundos que se podia considerar doentia e imprópria, por razões sanitárias, pelo fato de se alimentarem de cadáveres em decomposição; 2) havia animais que eram intimamente ligados com os depravados cultos pagãos, como por exemplo o porco, que era oferecido aos deuses do mundo inferior; 3) havia no comportamento de alguns destes animais, algo desagradável, como associações nefastas, como no caso de todos os “animais que rastejam” (que é a expressão hebraica que nossa versão interpreta por “répteis”) que se assemelham à serpente nos seus movimentos, e no caso dos morcegos, cuja moradia são as cavernas escuras e úmidas, e ainda odeiam a luz.
11.4 Imundo. Veja 10.10n. Nota-ser que a palavra “pecado” raramente aparece junto com o conceito de “mundo”, sendo que este pertence ao campo da observância cerimonial correta,
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