sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 12

Jesus é o santo holocausto, Aquele a quem o Pai amou porque derramou voluntariamente a Sua vida (João 10: 17 – 18). Lucas faz com que nos maravilhemos com a vida do Homem perfeito, do qual fala a oferta de manjares. Marcos coloca diante de nós o Servo de Deus, representado pelo sacrifício de consagração, ou sacrifício pacífico. Finalmente, Mateus, mais que os outros, O proclama como Aquele que “salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1: 21).

Os capítulos 6 e 7 tratam novamente desses quatro tipos de ofertas para formular a lei concernente a elas, ou, em outras palavras, o caminho pelo qual o sacerdote deveria oferecê-las. As ofertas queimadas tinham de ser contínuas (v.13), a oferta de manjares era para ser umestatuto perpétuo” (v.18). Na meditação da semana passada páginas 10 e 11, observamos o medo dos israelitas que nunca tinham a certeza de serem aperfeiçoados pelos mesmos sacrifícios oferecidos continuamente. Mas no capítulo 10 de Hebreus nos mostra que o sacerdote “se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios”, o trabalho dele jamais estava terminado, Então, o mesmo capítulo apresenta o Senhor Jesus que “Tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus” (Hebreus 10:1, 11-12).

COMENTÁRIOS

6.8 – 7.38 Estas são instruções adicionais para regulamentar as ofertas já descritas. Até o presente trecho, a ênfase tinha sido colocada sobre o aspecto das ofertas que diziam respeito à prestação de contas que o pecador tinha que fazer com o próprio Deus; agora se regulamenta a participação dos sacerdotes e as dos ofertantes, naquilo que doutrinariamente já foi definido; trata-se agora da carne dos animais que se oferecia nessas ocasiões.

6:11 O sacerdote que tinha a obrigação de limpar as cinzas do altar, depois de ter sido oferecido um holocausto, usava para isso, vestes especiais, calças e túnica de linho, laváveis, que se usavam tão-somente para cada contato direto com o altar. Quando removia as cinzas dada manhã, deixava-as ao lado do altar, trocava suas vestes, colocando roupas normais de sacerdote, e depois removia as cinzas para algum lugar “limpo” (e não para um depósito de lixo, que seria considerado impuro), fora do arraial.

6.12 As ofertas contínuas, que se ofereciam duas vezes por dia, sem falta, eram uma expiação da dedicação de Israel ao seu Deus.

6.13 O primeiro fogo que acendeu a lenha do sacrifício depois da consagração formal de Arã como sacerdote, foi ateado por Deus, 9.24. Esta origem sobrenatural do fogo no altar serve para nos ensinar que se um sacrifício pode ser feito pelo homem, é a graça de Deus que o consome, que o torna aceitável, que faz dele um meio de expiação. Nenhum fogo feito pelo homem poderia ser usado no altar do Senhor e por isso mesmo é que era tão importante que os sacerdotes conservassem sempre acessa a chama que veio a existir de maneira tão notável. O pecado de oferecer sacrifícios comfogo estranho”, fogo ateado pelos homens e não por Deus foi justamente o que o que provocou a morte de Nadabe e Abiú, 10.1-2.

6.18 Todo varão. Esta expressão se restringe aqui aos homens que serviam no culto do tabernáculo. Antes de atingirem a idade de 30 anos, os homens não podiam entrar no lugar santo, Nm 4.3,23, 30,39. Tudo o que tocar. Esta expressão se refere às pessoas separadas para o serviço no tabernáculo, e que também tinham o privilégio de comer dessa oferta. 12

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