sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 10

antes do crime, mas nem sempre não elas que valem. Se a verdade que a instrução requer lhe for concedida, a sociedade estará a salvo de sérias inconveniências. Mas a doença de que padece essa nobilitante instituição social decorre da falta de consciência para com a verdade. Dizer sim e não sobre um mesmo caso depende apenas de circunstâncias. Verda-

de e mentira já se misturam tanto em certas a sua supressão,portanto, o seu deslocamento, para dar lugar à mentira, que tudo suporta e de tudo se compadece, por não possuir critério nem compostura. A pessoa que institui tal desvirtuamento deve ser punida como era em Israel. Entre alguns crentes mesmo, que poderemos dizer? Que sempre falam sim, sim e não, não? Mentirinhas andam por ai às soltas. Certo que há algumas mentiras que não fazem mal a ninguém. Dizer, por exemplo, que se tem um metro e cinqüenta centímetros de altura, quando se tem um centímetro a mais ou a menos, vele pouco. Dizer que se te 40 anos, quando se tem trinta e nove, vale pouco; mas, se a pessoa sabe que não esta dizendo a verdade, sabe que está mentindo. Especialmente é perigoso, para a formação de uma boa consciência, ter-se consciência de que não se pode e não se quer dizer a verdade. Digamos a verdade, seja no que for, e nos sentiremos bem; faremos justiça à verdade mesma, e não à mentira. Deus deseja certas e retilíneas atitudes de todos os homens, e mui especialmente dos crentes.

Texto áureo: Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal...

(Salmo 51:4).

Leia Levítico 5: 14-19 e 6: 1-7

O mais meticuloso dos israelitas sempre estaria com medo de ter esquecido um pecado cometido por ignorância. E, tão logo tivesse oferecido um sacrifício caro, um novo ato de infidelidade exigia outro sacrifício. Infelizmente, apesar das promessas infalíveis da Palavra de Deus, muitos cristãos ainda hoje estão vivendo com o mesmo medo. Eles tornam a sua salvação dependente de esforços sinceros para agradar a Deus, como esmolas e penitências, sem jamais ter certeza de que esses esforços serão suficientes. Isso é estar ignorante da plenitude da graça divina! E que felicidade é essa que desfrutamos quando somos libertados desse medo pela certeza que temos de que o Senhor Jesus fez todas as coisas por nós!

Os versículos de hoje fazem distinção entre pecados contra Deus (vv. 15,17) e pecado contra o próximo (6:2-3). Geralmente estamos menos preocupados com os primeiros do que com os segundos. Deverá ser exatamente o contrário. Não apenas é necessário consertar as coisas quando pecamos contra o próximo, mas também oferecer um sacrifício ao Senhor (6.6; ver Salmo 51:4). Inversamente, não é suficiente apenas colocar as coisas em ordem com Deus. Quando o pecador arrependido oferecia um sacrifício por sua falta, também tinha de acertar a situação diante dos homens (6.5). Foi isso que Zaqueu compreendeu quando Jesus entrou em sua casa (Lucas 19:8).

5.14-6.7 Vários motivos da oferta pela culpa. Estes sacrifícios eram semelhantes ao da oferta pelo pecado, indicando ao homem a sua culpabilidade e a sua necessidade de ser salvo do julgamento por Cristo, que carrega nossos pecados; somente que a ênfase é sobre o prejuízo causado e a satisfação que se devia à pessoa prejudicada. A morte de Cristo operou a expiação em favor dos pecadores, mas foi pela Sua obediência que cumpriu ”toda a justiça”, todas as exigências da Lei, Mt. 3. 25; Gl 4. 4. Ao crente se imputa

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Um comentário:

Anônimo disse...

eu fico me perguntando se o pecador quando pratica o pecado contra seu proximo deve ir apenas a Deus e estar tudo resolvido? digo por exemplo financeiramente, alguém deve um dinheiro que pediu emprestado e ao final nao paga aquilo que devia, ou ate mesmo pega sem o consentimento do outro, algun dinheiro e depois pedi perdao a Deus, estar perdoado? o sacrificio de jesus é suficiente para perdoar essa culpa? sem que haja necessidade dele devolver o que pegou?