ência a Deus, pagando assim uma penalidade que encobre os pecados dos que crêem. O justo sofreu vicariamente pelo injusto, 2 Co 5.21; 1Pe 2.24. O mesmo pensamento jaz na palavra “reconciliação” no Novo Testamento; traduz a palavra grega Katallage e significa a reparação legal pelos danos causados pelos pecadores (Rm 5.11), restaurando assim as relações entre Deus e os homens, que tinham sido rompidas quando os homens violaram a lei de Deus, tornando-se réus da penalidade da morte que a justiça divina exigia. O efeito desta obra de Cristo é a retidão e ávida eterna para os que a aceitam pela fé, Ef 2.8-10. No dia da expiação, os homens tomavam parte numa cerimônia que prenunciava a morte de Cristo; o sangue dos animais não removia o pecado (Hb 10:4), mas sim, a obra de Cristo, da qual era símbolo, é que o removia. Cada sacrifício era uma “nota promissória” do pagamento completo que Cristo havia de fazer para liquidar as dívidas eternas dos pecadores. Este dia se repetia anualmente, quando o sumo sacerdote tinha que levar sangue para fazer expiação por si mesmo e por todo o seu povo (Hb 9.7); Cristo fez uma expiação eterna, uma vez para sempre, com Seu próprio sangue, e, sem ter pecados próprios, cumprindo a plenitude do significado daquelas ofertas, tornou-as obsoletas, Hb 9. 12-28.
16.8 Bode emissário. Heb ‘azazel, lit “a força de Deus”. Pode ser o nome próprio de um dos picos de Sinai, para o bode ser precipitado penhasco abaixo, do próprio lugar onde foi dada a Lei. Ou pode ser um nome do próprio Satanás; compare “Lúcifer” antes da sua queda, Is 14.12n e Ez 28.11-19 com as notas. De qualquer maneira, esta cerimônia indicava que a culpa estava sendo simbolicamente afastada da terra e do povo. Em certo sentido, é um tipo de Cristo, Is 53.6.
16.11,12 Cristo tendo levado nossos pecados para longe,,não haverá mais a memória deles; 20.22 com hb 10.17 e Jr 31.34.
16.16 O ato de o sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos era uma prefiguração da entrada de Cristo nos céus, depois da Sua morte e ressurreição, Hb 9.11-12. O propiciatório, heb kapporeth, lit “cobertura”. A tradução grega o chama de hilastërion, “propiciação”, a mesma palavra usada para descrever o Senhor Jesus Cristo em Rm 3.25. A raiz hebraica produz a palavra traduzida por “expiação” em 16.6n, e “propiciação” em 16.17. Era a tampa da arca, e o lugar da expiação.
Texto áureo: Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação
( Hebreus 9: 28).
Leia Levitico 16:15-22.
O sacerdote entrava no véu, cercado por uma nuvem de incenso, enquanto o povo, temeroso, esperava lá fora. O Senhor aceitaria o sacrifício? Se alguma coisa não estivesse em ordem, será que Arão pereceria como os dois filhos mais velhos dele? Que alívio quando ele reapareceu, tendo realizado seu tarefa! Profeticamente, esta cena ae cumprirá quando, vindo em glória para Israel, Cristo aparecerá “segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hebreus 9:28).
Ainda havia a questão do bode vivo. O primeiro, aquele sobre o qual havia caído
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