sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG.41

-nar, não se menciona a esposa, possivelmente porque a esposa, sendo “carne da sua carne” (Gn 2.23), nem sequer precisava ser mencionada, tendo todo o direito às honras finais.

21.5 São sinais de luto, empregados pelos pagãos. Um sacerdote que revelava sinais extremos de desespero não estaria em condições de preencher seu lugar apontado no culto do Templo. Não se fala, porém, da tristeza interna, escondida no coração do sacerdote. Capítulos 21 e 22. Aqui se apresentam instruções dadas para o povo de Israel em geral, nos capítulos 17 e 20. A intenção destas leis era elevada, e o padrão de uma vida pura e santa para os sacerdotes era muito alto. É claro que o ideal de uma moralidade no interior do coração fica subentendido em todas estas leis; mas, para o serviço visível e público, no Templo visível e físico, os sacerdotes tinham que demonstrar perante Deus e os homens aquela pureza exterior e perfeição física que é a parte cerimonial do sacrifício total do ser, da adoração em espírito e em verdade, Rm 12.1-2; Jo 4.23-24.

21.7 Limitava-se o tipo de mulher com quem os sacerdotes podiam casar. Deveria ser uma mulher bondosa, pura, incontaminada, como também deve ser a esposa de um pastor no dia de hoje.

21.9 Deus tem um alto padrão para os filhos dos sacerdotes (1Sm 3.4). Nestes versículos, aplica-se este alto princípio às suas filhas; o padrão para a esposa foi dado no v.7. O padrão do bom sacerdote é, em suma, o de um homem que também governa bem a sua própria casa; cf. 1 Tm 3.4.

21.14 As Escrituras fazem distinção entre a pessoa de um homem e a missão que ele exerce. Deste modo, ninguém de entre os descendentes de Arão podia exercer o ofício de sacerdote se tivesse certas imperfeições e incapacidades físicas, 18-20; esta desqualifica-ção para a função sacerdotal não o impedia, entretanto, de receber a parte dos sacrifícios e ofertas que lhe tocava para seu sustento sagrado, como membro da família sacerdotal. De modo, há muitas pessoas na igreja que não têm capacidade para exercer vários cargos de liderança, mas nem por isto devem se considerar impedidos de prestar fervoroso culto a Deus e de viver na plenitude da comunhão com os irmãos na . Tanto o sacerdote ofertante, como o animal oferecido, deviam estar isentos de qualquer mancha ou defeito, para satisfazer às exigências de Deus. Cristo cumpriu plenamente estas exigências, sendo em Si mesmo sem defeito ou mancha de pecado, e tendo feito do Seu corpo um sacrifício perfeito, como ofertante e como Vítima, 2 Co 5.21; 1 Pe 1.19;Hb 7.26-28; Ml 1.8.

21.23 A maravilha perene é que o Senhor, o Único verdadeiramente Santo, procure seres humanos para Seu serviço, sendo que mesmo os homens que são isentos de defeitos físicos trazem as manchas e marcas do pecado nas suas vidas interiores como filhos de Adão.

Texto áureo: Porque, quando trazeis animal cego para o sacrifício, não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou aceitará ele a tua pessoa? – diz o Senhor dos Exércitos. (Malaquias 1:8.

Leia Levítico 22. 1-33

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