sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG.29

14.19 As três qualidades de ofertas para os leprosos eram: 1) a oferta pela culpa, 13; 2) a oferta pelo pecado, 19;3) o holocausto, 19, com a oferta de manjares, 20. A oferta pela culpa era exigida por causa do estado de imundície, pelo qual o leproso passara (5.3). Seguia-se a oferta pelo pecado, e depois, o holocausto com a oferta de manjares. Com isso o homem era restaurado e seu estado legal de pureza de comunhão com Deus e com os homens.

14.21 Azeite. Não era o óleo da santa unção dos sacerdotes, mas sim um azeite de oliva que foi consagrado especificamente para este culto religioso; simbolizava a dedicação a Deus desta vida renovada.

14.21-32 A concessão à pobreza permitia a substituição de duas rolas pelos dois cordeiros, exigidos conforme v. 10, e a diminuição do peso de farinha de três dízimas de um efa (10) para uma (21). Não se toleravam exceções para a oferta pela culpa (um cordeiro e um sextário de azeite) cujas cerimônias deveriam ser iguais para ricos e para os pobres, sendo elementos essenciais e significativos. * N.Hom. As cerimônias elaboradas, e os exames cuidadosos, revelam que a pureza é importantíssima, e que não se obtém por querer, Rm 9.16. A chave das cerimônias é oi cordeiro da oferta pela culpa: 1) Foi para pagar a culpa; 2) Foi oferecido no lugar da oferta pelo pecado e do holocausto, vinculado estes três sacrifícios, v.13; 3) Foi oferecido num lugar santo (Cristo levou Seu sacrifício até o Santuário Eterno, entrando no Céu, Hb 9.24-25); 4) Esta oferta pertencia ao sacerdote, assim como a oferta de Cristo é para alimentar o povo de Deus, o sacerdócio real1 Pe 2.9; 5) Esta oferta era santíssima, para um povo santo, do tipo que se descreve em 1Pe.

14.25 É claro que Cristo tem a capacidade para ser o Cordeiro verdadeiro, profeticamente aludido nesta cerimônia cf Ex 12.1-28n e referências.

Texto áureo: Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas

(Hebreus 13:9).

Leia Levítico 14:33-57.

Lepra em uma casa é o símbolo do pecado em uma assembléia, até mesmo naquela que carregam o nome de Igreja, a cristandade em sua totalidade. Olhando mais de perto a igreja em Éfeso no capítulo 2 de Apocalipse, nós percebemos, ou melhor, o Senhor (o grande Sacerdote cujos olhos são como chamas de fogo) percebe ali uma pequena marca suspeita: o abandono do primeiro amor. Tudo parece bom: as obras, o trabalho, a paciência; mas vejamos no queesse pequeno começo: lepra genuína em Pérgamo, onde certas pedras da casa estavam corrompidas com a “doutrina de Balaão”, e outras com a dos nicolaítas. Depois disso, o pecado se desenvolveu como fermento em Tiatira, em Sardis, até que, em Laodicéia, que marca o estado final da Igreja responsável, o Senhor é obrigado a dizer: “Estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Apocalipse 3:16). A “grande casa” da cristandade professa será rejeitada, demolida.

O capítulo 15 volta a desenvolver o assunto da contaminação. Sob a figura do “fluxonos é mostrado tudo o que nosso detestável caráter natural é capaz de evidenciar na vida cotidiana, envenenando tanto o que está à nossa volta como a nós mesmos. Masremédio para nos limpar disso: é o sacerdócio exercido em nosso favor pelo Senhor Jesus (vv. 15,30).

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