sexta-feira, 4 de abril de 2008

ESTUDO NO LIVRO DE LEVÍTICO PAG. 34

(Hebreus 9: 26).

Leia Levitico 16: 23-34.

Veja quão extensa e complicada para o sumo sacerdote e seus filhos era a obra necessária para expiar os pecados. E todo esse serviço era efetivo apenas por um ano. De fato, a fonte dos pecados, o coração do homem, não era purificada nem por um ano, e esse coração ímpio não podia deixar de produzir ações ímpias durante o novo ano. Era sempre necessário repetir tais sacrifícios novamente; o sumo sacerdote legava este ofício aos seus descendentes “porque são impedidos pela morte de continuar” (Hebreus 7: 23=25.

Quão maior é a obra de Cristo em toda a sua verdade, em toda a sua abrangência, pois exigia o sacrifício dEle mesmo! O Senhor Jesus estava totalmente nesta jornada para expiar os pecados do mundo e para cancelar todas as conseqüências deles, mas também para atingir a fonte – o coração do homem – e purificá-la. Ninguém mais poderia ter a mínima parte que fosse em sua obra. O que o povo estava fazendo durante essa grande obra do sumo sacerdote? Eles não podiam nem deviam fazer nada além de afligir a própria alma. Uma obra sobre a qual descansariam fora cumprida a favor deles. Bem, caro leito: descansar plenamente sobre a suficiente e perfeita obra do Senhor Jesus.

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NCB – Sacrifícios finais (16: 23-28). Pág. 171

Depois de cumpridas aquelas formalidades no Santo dos Santos, Arão teria de despir os ornamentos de linho, tomar novo banho, e então envergar a indumentária habitual de Sumo-Sacerdote, que tão profundamente vem descrita no Êxodo, como sendo “para glória e ornamento” (Ex. 28: 2). depois iria ao Santuário completar o ritual no pátio exterior, onde oferecia o último sacrifício em holocausto pelo povo, queimando a gordura da expiação do pecado sobre o altar. Quanto ao destino a dar ao sangue da vitima seguiam-se as cerimônias estabelecidas.

16.29 Perpétuo. Foi observado até ao Cativeiro na Babilônia (587 a.C). e recomeçado depois da restauração (538 a.C.), até à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Quando Israel falhou com Deus e teve que ser julgado, Deus não tinha mais a obrigação de guardar Sua aliança com aquele povo. O permanecer na Terra Prometida dependia da Aliança condicional baseada na obediência e na fidelidade dos israelitas para com seu Deus. Afligireis a vossa alma. Esta expressão se refere à abstinência de comida, à humilhação e à lamentação pelos pecados, que eram conteúdo básico do jejum, Dt 9. 18; Neemias 9.1-2; Jz 2.12. Havia a confissão dos pecados, 1 Sm 7.6; Ne 9.1-2; e havia orações de súplica, Ed 8.23;Dn 9.3. A prática se recomenda freqüentemente tanto no antigo como no Novo Testamento (cf as palavras de Jesus em Mt 17.21), e era um sinal exterior da autodisciplina e da humildade que eram sua finalidade e alvo principal, Sl 35.13; 69.10. Recorria-se ao jejum especialmente em face das calamidades, aflições, desditas e de perigos que se aproximavam, tanto pelas nações, como pelos indivíduos. Era empregado pelos hipócritas para ganharem reputação de piedade diante dos homens, embora, nem mesmo assim é possível impressionar a Deus, que sabe ler em seus corações. Exemplos inspiradores de pessoas que jejuaram foram: 1) Davi, 2 Sm 12.16; 2) Daniel, Dn 9.3; 3) Cornélio, At 10.30; 4) Paulo 2 Co 11.27. Era uma maneira de buscar a Deus , obedientemente, abandonando

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