quinta-feira, 20 de março de 2008

ÊXODO - PAG. 60

Texto áureo: Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (1Coríntios 3:16).

Leia Êxodo 29:31-46.

O carneiro da consagração primeiro tinha de ser oferecido, e depois ingerido pelos sacerdotes. O crente, para servir a Deus, precisa primeiro ser alimentado por Ele que, mesmo na morte, foi inteiramente consagrado a Deus. O apóstolo nos exorta a andarem amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Efésios 5:2). Os sacerdotes tinham de comer a carne do cordeiro da consagração “à porta da tenda da consagração”; em outras palavras, antes de servir no santo lugar. A cada um dos sete dias da semana era necessário um novo sacrifício: o fruto de exercícios espirituais e afeições renovadas dia-a-dia.

O final do capítulo nos fala dos sacrifícios que tinham de ser oferecidos “continuamente” “nas vossas gerações” (veja Números 28:3,6,10 e 15:15... Esdras 3:5), para exaltar incessantemente a obra da cruz perante Deus.

Tendo santificado o tabernáculo, o altar e a família sacerdotal, Deus poderia habitar no meio dos Seus de forma apropriada à Sua glória (vv. 44-45). O apóstolo Paulo destaca o mesmo relacionamento entre a atual habitação de Deus pelo Espírito Santo nos crentes e a santidade que deve caracterizá-los ( leia 1 Coríntios 3:16-17 e 6:19).

COMENTÁRIOS

29.32 Pão. Isto inclui as ofertas descritas nos vv 2 e 3, depois de tirar a porção que pertence ao holocausto (23-25).

29.33 Expiação. Esta palavra torna específico o fato de que os sacrifícios mencionados neste capítulo, são para que os sacerdotes peçam perdão pelos seus pecados, antes de começar o ministério, que também depende da consagração e da santificação.

29.34 Sobra. O sacrifício solene pelo pecado, no qual o sacerdote recebe o perdão, se ofe- rece em consagração, e recebe poder para a santificação, não pode ser participado por estranhos, em sua prática, nem guardado como se fosse simples comida. É esta atitude que o Novo Testamento requer com respeito à Ceia do Senhor que é a lembrança vívida do sacrifício em que Cristo se ofereceu por nós (1 Co 11.27).

29.42 Vos encontrei. Deus revela Sua gloria e Sua vontade ao Seu povo, embora os ritos aqui descritos mostrem que não houve encontros tão íntimos como os que agora o crente obtém por intermédio da oração; naquela época, Moisés era com Deus (para falar contigo ali).

29.43 Por minha glória. É a revelação da Glória de Deus aos homens que os transforma e os santifica. Se este foi o caso no tempo de Moisés que refletiu uma glória deslumbrante quando desceu do monte (Ex 34.29), muito mais deve caracterizar àquele que aceita a Cristo que é o resplendor da glória e a expressão exata de Deus (Hb 1.3). O crente deve ser transformado de glória em glória pela revelação de Cristo, até ser semelhante a Ele (2 Co 3.18).

29.45 Habitarei. A comunhão com Deus sempre era uma realidade para os fies, mas no mundo futuro é que nenhum pecado e nenhuma tristeza poderá ofuscar a glória desta inti-

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